RADIO PORTAL FLASH BACK

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

DOOBIE BROTHERS

 The Doobie Brothers é uma banda estado-unidense de rock and roll formada em 1970 por Johnston, John Hartman e o baixista Greg Murph, logo substituído por Dave Shogren, todos da Califórnia. No ano seguinte lançaram o primeiro LP, já transformado em quinteto (com Trian Porter e o percussionista Mike Hossack) e chamando-se Doobie Brothers. O som que faziam era um country rock, com leve tendência para o gospel e com utilização de instrumentos de sopro. Em 1972, o LP Tolouse Street (que trazia o sucesso "Listen To The Music") ganhou o primeiro disco de ouro, que seria uma constante na carreira do conjunto daí em diante.
 Em 1974, uniu-se ao grupo o guitarrista Jeff Baxter e, posteriormente, o tecladista Michael McDonald, que acrescentou ao estilo musical da banda elementos da música soul. Em 1978, ganharam quatro prêmios Grammy. Mas, no ano seguinte, John Hartman, um dos fundadores do Doobie Brothers, abandonou o grupo, assim como o guitarrista Jeff Baxter.
 A partir do LP One Step Closer, de 1980, a formação incluía: Pat Simmons (guitarra e vocais), Tiran Porter (baixo), Keith Knudsen (bateria), Michael McDonald (teclados), John McFee (guitarra e vocais), Cornelius Bumpus (saxofone, órgão e vocais) e Chet McCraken (bateria e percussão). Em 1982 foi anunciada a dissolução do grupo.

 Os Doobie Brothers começaram a atuar no norte da Califórnia e depois de alguns concertos conseguiram um contrato com a Warner Brothers. O álbum de estreia saiu em 1971 e era uma mistura de folk com country. O primeiro compacto foi a faixa "Nobody". O segundo álbum, Toulouse Street de 1972, trouxe o seu primeiro grande sucesso, "Listen To The Music". O disco tinha um pouco de R&B, bluegrass e hard rock.
 Em 1973, o disco The Captain and Me teve outros grandes sucessos como a faixa "Long Train Runnin'". A canção "Black Water", composta por Simmon para o disco What Were Once Vices Are Now Habits de 1974, alcançou o primeiro lugar na Billboard. Stampede, lançado no ano seguinte, foi o último álbum de estilo country rock do Doobie Brothers neste período.
 Com Michael McDonald Na turnê do disco Stampede em 1975, Johnston deixou a banda por causa de problemas de saúde. Jeff "Skunk" Baxter, que entrou um ano antes, sugeriu o tecladista Michael McDonald que mudou a cara do Doobie Brothers. No primeiro disco com o Michael, Takin' It to the Streets de 1976, as canções "Keeps You Runnin’" e a faixa-título, compostas por ele, alcançaram um grande sucesso. O disco era uma mistura de soul, jazz e rock.
Johnston saiu da banda depois das gravações do disco Livin' on the Fault Line de 1977.
 Depois de quase uma década na estrada e com sete álbuns lançados, os Doobie Brothers alcançaram seu maior sucesso com o disco Minute by Minute de 1978, que ficou cinco semanas no topo da Billboard. A canção "What A Fool Believes", composta por Michael Mcdonald e Kenny Loggins, ganhou o Grammy de melhor música e gravação do ano e foi tema da trilha sonora internacional da novela global Feijão Maravilha, de 1979.
 Em 1979, Hartman foi substituído pelo baterista Chet McCracken e Baxter pelo ótimo guitarrista John McFee. O álbum One Step Closer foi lançado em 1980. Em 1982 Doobie Brothers se dissolveu, mas ainda foi lançado o disco ao vivo Farewell Tour que tem participação de Johnston.
 Pararam durante cinco anos; tocando, somente, em momentos especiais. Knudsen e McFee formaram o Southern Pacific com o baixista Stu Cook do Creedence Clearwater Revival. McDonald partiu para uma bem sucedida carreira solo.
 O retorno dos Doobie Brothers aconteceu em 1989, com o lançamento do disco Cycles pelo selo Capitol Records, que teve uma participação de McDonald na faixa "One Step Closer". As canções estavam novamente country rock. O sucesso de Cycles motivou o lançamento em 1991 do álbum Brotherhood, também pela Capitol.
 Em 1995, Os Doobies juntaram com McDonald para uma excursão com o Steve Miller Band. No ano seguinte, o álbum duplo e ao vivo, Rockin' Down the Highway: The Wildlife Concert, teve três canções de McDonald, e Baxter também participou durante os concertos que originou o disco. Ainda no mesmo ano, os Doobies foram eleitos para o Hall da Fama do Rock and Roll.
 Em 2000 foi lançado o álbum Sibling Rivalry, depois de nove anos sem gravações de estúdio. O material teve contribuições significantes de Knudsen e McFee e variou de hard rock, hip-hop e jazz, mas não alcançou um grande sucesso. O último trabalho dos Doobie Brothers é o álbum Live at Wolf Trap de um concerto na Virgínia.
Formação atual:
Michael Hossack — bateria
Tom Johnston — guitarra e vocal
John McFee — guitarra e vocal
Pat Simmons — guitarra e vocal
Músicos adicionais:
Guy Allison — teclado e vocal
Marc Russo — saxofone
Skylark — baixo e vocal
Ed Toth — bateria
Ex-membros:
Jeff "Skunk" Baxter — guitarra 1974-1979, 1987
Cornelius Bumpus — teclado e vocal 1979-1982, 1987 (como um membro), nas turnês de 1989 e 1995-1996 (como convidado)
John Hartman — bateria e percussão 1970-1979, 1987-1992
Keith Knudsen — bateria e vocal 1974-1982, 1987, 1993-2005
Bobby LaKind — percussão e vocal 1976-1978 (como convidado) e 1979-1982, 1987-1989 (como membro)
Chet McCracken — bateria e vibrafone 1979-1982, 1987 (como membro), turnê de 1995 (como convidado)
Michael McDonald — teclado e vocal 1975-1982, 1987 (como membro), turnê de 1995 (como um convidado especial)
Tiran Porter — baixo e vocal 1972-1980, 1987-1992
Dave Shogren — baixo e vocal 1970-1971
Willie Weeks — baixo e vocal 1980-1982
Participação de outros músicos durante os anos[editar | editar código-fonte]
Richard Bryant — vocal de apoio
Norton Buffalo — gaita
John Cowan — baixo e vocal
Jimi Fox — percussão e vocal de apoio
M. B. Gordy — bateria e percussão
Carlos Guaico — vocal de apoio
Danny Hull — teclado, vocal, gaita e saxofone
Wayne Jackson — trompete
Buck Johnson — vocal de apoio
Andrew Love — saxofone
Dale Ockerman — teclado, vocal e guitarra
Bill Payne — piano, órgão e teclado
Tim Shafer — teclado
Discografia:
1971 - The Doobie Brothers
1972 - Toulouse Street
1973 - The Captain and Me
1974 - What Were Once Vices Are Now Habits
1975 - Stampede
1976 - Takin' It to the Streets
1977 - Livin' on the Fault Line
1978 - Minute by Minute
1980 - One Step Closer
1983 - Farewell Tour (ao vivo)
1989 - Cycles
1991 - Brotherhood
1996 - Rockin' Down the Highway: The Wildlife Concert (ao vivo)
1999 - Best of the Doobie Brothers Live (ao vivo)
2000 - Sibling Rivalry
2003 - Divided Highway
2004 - Live at Wolf Trap (ao vivo)
2010 - World Gone Crazy
Coletâneas:
1976 - Best of the Doobies
1981 - Best of the Doobies, Vol. 2
2000 - Long Train Runnin': 1970-2000
2001 - Greatest Hits
2002 - Doobie's Choice
2006 - Listen to the Music: the Very Best of the Doobie Brothers

2007 - The Very Best Of

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

ZAPP

 Foi uma banda americana de soul e funk, formada em 1978 pelos irmãos Roger Troutman, Larry Troutman, Lester Troutman, Tony Troutman e Terry "Zapp" Troutman.

 Nos anos 80, a banda Zapp revolucionou a música com o uso do talk box em seus vocais, marca registrada da banda. O talk box era um sistema eletrônico acoplado a uma mangueira pelo qual o vocalista cantava. Esse recurso eletrônico alterava a voz que passava pelo teclado de Roger. Era o equipamento responsável por aquela voz distorcida, que fez a banda Zapp famosa mundialmente. Mas não foram eles que inventaram esse recurso. Na verdade, esse equipamento foi desenvolvido para ser um pedal para guitarras.  O músico de rock Peter Frampton desenvolveu a técnica, colocando a mangueira na boca e falando através dela. O som ia até a talk box e depois para sua guitarra, que o transformava, produzindo algo até então inédito. A primeira música gravada por Frampton com esse recurso chamou-se Show Me The way.
 Como a voz é o elemento principal para a mágica da talk box acontecer, ninguém consegue produzir um resultado final igual ao de outro músico. O som produzido é bem singular e carrega a marca registrada de quem o produziu.
 Zapp tornou-se conhecida por hits como More Bounce to the Ounce, Dance Floor e Computer Love, e foram a inspiração para diversos grupos de G-funk e hip hop, especialmente em sua variante da costa oeste norte-americana, que utilizaram-se das batidas tradicionalmente marcadas com palmas que caracterizavam o estilo de funk da banda, e do uso notável feito por Roger de sua talk box.
 Os irmãos Roger, Lester, Larry, e Tony Troutman cresceram em Hamilton, no estado norte-americano de Ohio. Foram influenciados principalmente por bandas como Ohio Players e Parliament, entre outros. Tony foi o pioneiro a iniciar-se na vida artística. Com seus irmãos Roger nos vocais e violão, Lester na bateria, e Larry na percussão, ele montou o Zapp. O grupo contou ainda com os vocalistas Bobby Glover e Jannetta Boyce, tecladistas Greg Jackson e Sherman Fleetwood, e ainda com Eddie Barber, Jerome Derrickson e Mike Warren.
 No final dos anos 70, Roger Troutman começou a fazer experiências com a talk box, conectando-o a um vocoder, e gravou várias canções nos discos de sua banda da época, chamada Human Body. As canções da Human Body já apresentavam os ingredientes que fariam sucesso posteriormente com o Zapp.
 A banda estourou rapidamente e Bootsy Collins foi contratado para trabalhar com o grupo em seu primeiro álbum. Lançado em 1980, o álbum galgando rapidamente o Top 20 daquele ano. Roger trabalhou também com Funkadelic, de George Clinton, no disco The Electric Spanking of War Babies, e lançou seu primeiro álbum solo, The Many Facets of Roger. Seu primeiro grande hit I Heard It Through the Grapevine, também usando talk box no vocal, ganhou disco de ouro.
 Zapp II, lançado em 1982, provou o sucesso do primeiro álbum do grupo. O grande hit deste álbum foi Dance Floor. 
 Zapp III, lançado em 1983, só alcançou os Top 40 na parada norte-americana, e o segundo álbum de solo de Roger, The Saga Continues, também foi uma decepção. Entretanto, a versão dele de Midnight Hour foi bem aceita.
 O Zapp IV New U foi ligeiramente melhor em seu lançamento em 1985, graças a característica do grupo, talk box no vocal. Mas em 1987, o terceiro álbum solo de Roger, Unlimited!, ainda caracterizou o golpe maior do grupo: I Want to Be Your Man, que foi um estouro nas paradas R&B.
 Embora os hits do Roger e do Zapp frequentassem constantemente as paradas de sucesso na década de 1980, a unidade do grupo foi rompida efetivamente em 1991, quando Roger lançou seu LP Bridging the Gap.
 O álbum de 1993  Roger & Zapp: All the Greatest Hits vendeu bem, e o grupo ganhou seu primeiro disco de platina.
 Roger continuou produzindo e cantando com outros artistas, e foi ele que fez a talk box de Dr. Dre & 2Pac, Top 10 em 1996 com o single California Love.
 A história do Zapp terminou em tragédia no dia 25 de abril de 1999, quando Roger foi assassinado por Larry, que se suicidou em seguida.

Discografia:
Zapp (1980)
Zapp II (1982)
Zapp III (1983)
The New Zapp IV U (1985)
Zapp Vibe (1989)
Zapp & Roger: All The Greatest Hits (1993)
Roger & Zapp: Greatest Hits Vol. 2 & More (1996)
Zapp VI: Back by Popular Demand (2002)

domingo, 21 de agosto de 2016

PEPEU GOMES

 Pedro Anibal de Oliveira Gomes (Salvador, 7 de fevereiro de 1952) mais conhecido como Pepeu Gomes, é um cantor, guitarrista e compositor brasileiro. Pepeu já foi considerado pela revista americana Guitar World de 1988 como um dos dez melhores guitarristas do mundo na categoria "world music". Pepeu foi casado com Baby Consuelo, com quem teve seis filhos, três das quais formaram o conjunto SNZ - Sarah Sheeva, Nana Shara e Zabelê. Após sua separação, foi casado com a cantora Simone Moreno, com quem não teve filhos. Atualmente, Pepeu é casado com sua produtora Simone Sobrinho, com quem teve uma filha e "adotou" o filho do primeiro casamento de Simone, Filipe Pascual.

 Nascido em 7 de fevereiro de 1952, Pepeu começou a ter contato com a música desde muito cedo, pois seu pai tocava em uma orquestra de bailes e sua mãe dava aulas de piano. Assim, cresceu ouvindo músicos como Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim, Pixinguinha e Canhoto da Paraíba. Aos 9 anos inventou o seu primeiro "instrumento": um cabo de vassoura (que costumava utilizar para brigar na rua) com um barbante amarrado nas extremidades. Mais tarde ganha um violão que aprende a tocar de ouvido. Aos 11 anos de idade Pepeu, interessado no estilo da Jovem Guarda, forma sua primeira banda na qual tocava contra baixo, "Los Gatos". Com 17 anos Pepeu fugiu de casa e formou sua primeira banda profissional, chamada "Os Minos", que chegou a lançar um compacto simples mas que por todos os integrantes serem menores de idade, não progrediu. Passando a tocar guitarra, Pepeu Gomes entra para a banda Leif's fundada por Erickson leoni da Costa Nunes de nome artistIco " LEIF ERICKSON LICO", chegando a se apresentar em programas da TV local. Gilberto Gil, na época, assistiu uma destas apresentações na televisão e chamou Pepeu para participar do show de despedida do Brasil que faria com Caetano Veloso em Salvador (naquele momento Caetano e Gil partiam para o exílio político em Londres). Antes de viajar Gilberto Gil presenteou Pepeu com o disco Smash Hits de Jimi Hendrix (ainda desconhecido para Pepeu), que viria ser o artista que mais o influenciaria ao longo de sua carreira. Na década de 70, com Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Luiz Galvão e Baby Consuelo formou o grupo "Novos Baianos", no qual tocava guitarra, compunha músicas e fazia os arranjos juntamente com Moraes.
 Após a gravação do primeiro disco dos Novos Baianos, Pepeu passou a estudar profundamente a música brasileira em ritmos como samba, frevo, choro e maracatu, aprendendo também a tocar bandolim. Paralelamente aos Novos Baianos, em 1971 Pepeu Gomes substituiu Lanny Gordin na turnê "Fa-tal" de Gal Costa, que foi registrada no disco duplo de mesmo nome, em que Pepeu toca a maioria das faixas. Pepeu partiu para a carreira individual com o final do grupo, por volta de 1978, gravando seu primeiro disco solo "Geração do Som". Na mesma época tocou com Gilberto Gil no Montreux Jazz Festival na Suiça, que foi registrado no disco "Gil ao Vivo em Montreux". Em 1979, Pepeu Gomes lança seu segundo disco "Na Terra a Mais de Mil", sendo sua estreia como cantor. O disco tem grande sucesso de vendas e possui o hit "Meu Coração". Em 1980 devido a sua elogiada performance em 1978, é convidado novamente para o festival de Montreux, desta vez individualmente. Esse show também foi registrado e lançado com o nome "Pepeu Gomes Ao Vivo". Ainda neste ano lança a música "O Mal é o Que Sai Pela Boca do Homem", uma parceria com Baby Consuelo e Galvão, que gera muita polêmica devido ao verso "Você pode fumar baseado". Em 1981, lança o disco intitulado somente "Pepeu Gomes", que leva Pepeu a ganhar seu primeiro disco de Ouro graças a grande execução da faixa "Eu também quero beijar". 
O disco é seguido por "Um Raio Laser" (1982) e "Masculino e Feminino" (1983), com este ultimo sendo gravado no Estados Unidos com os arranjos do maestro Ronnie Foster e com músicos consagrados como Paulinho da Costa, Jerry Hey, Garry Grant, Airto Moreira e John Robinson. Em 1985 Pepeu lança o disco "Energia Positiva" e é convidado para participar do Rock In Rio.
 Mesmo encontrando uma plateia hostil com a maior parte dos artistas brasileiros, Pepeu foi ovacionado e reconsagrado. 
 Pepeu considera o Rock in Rio como um dos maiores momentos de sua carreira, e após o show foi cumprimentado por John Sykes, guitarrista do Whitesnake. Após um hiato de 3 anos, em 1988 Pepeu lança o disco "Pedra Não é Gente Ainda" e excursiona pelo Brasil.
  No final da década de 1980, voltou-se para a música instrumental dedicando-se mais a seu trabalho como guitarrista, relendo velhos sucessos como os chorinhos "Brasileirinho" (Waldir Azevedo) e "Noites Cariocas" (Jacob do Bandolim), presentes no início de sua carreira e que fizeram sua fama de virtuose, participando de festivais de jazz pelo mundo todo e lançando, em 1989, "Instrumental On The Road", sendo agenciado pela Third World Talent Agency de Nova York. O próprio Pepeu afirmou que foi convidado a integrar a banda estado-unidense de heavy metal Megadeth e mais tarde, no final da década de 90, para integrar a banda Living Colour, na época que alguns dos membros planejavam a volta da banda, porém recusou ambos convites devido a motivos pessoais. Em 2011
em um programa exibido pelo canal MTV Pepeu Gomes admitiu que recusou os convites pois seria apenas um músico contratado. Segundo ele, só sairia do Brasil para ser integrante fixo da banda e não como um empregado. Na década de 1990 reencontra seu antigo parceiro Moraes Moreira com quem lança dois discos: "Moraes e Pepeu" e "Moraes e Pepeu ao vivo no Japão", este ultimo resultado da turnê que teve o ultimo show realizado no Rock in Rio II. Em 1993 Pepeu lançou um novo disco obtendo bastante sucesso, principalmente devido a música "Sexy Yemanjá" que foi trilha sonora da novela "Mulheres de Areia" da TV Globo. Pepeu continuou durante a década de 90 a fazer turnês, tocando novamente no festival de Montreux e realizou diversos shows com o guitarrista Armandinho. Em 1998 Pepeu lança uma coletânea com todas as músicas instrumentais de sua carreira "20 anos: Discografia Instrumental" e no ano seguinte lança um CD de releitura de seus maiores sucessos com roupagem acústica, intitulado "Meu coração". Esse disco foi produzido pelo guitarrista Robertinho de Recife e possui duas músicas inéditas: "O que é que você quer comigo?" e "Dono de mim". Em 2004 para comemorar seus 25 anos de carreira solo, lançou CD e DVD "De espírito em paz - Ao Vivo". No ano de 2011, Pepeu Gomes relançou uma parte de sua discografia remasterizada, com o disco "On The Road" recebendo algumas faixas extras, e aproveitou para lançar um disco inédito, intitulado "Eu Não Procuro o Som", gravado ao vivo em 1979. Atualmente Pepeu está se preparando para lançar mais um disco.

 Dentre os músicos que acompanharam Pepeu ao vivo e em gravações de estúdio estão os ex-integrantes da banda Cheiro de Vida, o baixista André Gomes (Sobrinho de Pepeu Gomes), o baterista Alexandre Fonseca e o percussionista Charles Negrita.
 Autor de alguns grandes sucessos de pop romântico, Pepeu entretanto prima pela participação como músico em trabalhos de diversos outros cantores. Apesar disto alguns de seus hits foram bastante executados no Brasil, como "Eu também quero beijar", "Masculino e Feminino" e os temas de telenovelas Mil e Uma Noites de Amor, A Lua e o Mar e Sexy Iemanjá.

Carreira solo:
1978 - Geração do som
1979 - Na terra a mais de mil
1980 - Ao vivo em Montreux
1981 - Pepeu Gomes
1982 - Um raio laser
1983 - Masculino e feminino
1985 - Energia positiva
1988 - Pepeu Gomes
1989 - On the Road
1990 - Moraes e Pepeu
1990 - Moraes e Pepeu - Ao Vivo no Japão
1993 - Pepeu Gomes
1998 - Pepeu Gomes - 20 anos discografia instrumental
1999 - Meu coração
2004 - De Espirito em Paz - Ao Vivo
2011 - Eu não procuro o som"
2014 - Alto da Silveira

Como integrante do grupo Novos Baianos:
1970 - É Ferro na Boneca (Fermata/ RGE Discos)
1972 - Acabou Chorare (Som Livre)
1973 – Novos Baianos F.C. (Continental)
1974 – Novos Baianos (Continental)
1975 – Vamos pro Mundo (Som Livre)
1976 – Caia na Estrada e Perigas Ver (Tapecar)
1977 – Praga de Baiano (Tapecar)
1978 – Farol da Barra (Discos CBS)
1997 – Infinito Circular (Globo/Polydor)

Como integrante do grupo Leif´s:
1970 - Fobus In Totum / Nem Sei De Mim (Compacto Simples) - Psico BR

Participações:
1971 - Barra 69 - Caetano Veloso e Gilberto Gil
1971 - Fa-tal: Gal a todo Vapor - Gal Costa
1978 - O que vier eu traço - Baby Consuelo
1978 - Ao Vivo Em Montreux - Gilberto Gil
1978 - Cauim - Ednardo
1978 - Feitiço - Ney Matogrosso
1978 - Mata Virgem - Raul Seixas
1979 - Pra enlouquecer - Baby Consuelo
1979 - Seu Tipo - Ney Matogrosso
1979 - A Peleja do Diabo com o Dono do Céu (faixa: "Jardim das Acácias") - Zé Ramalho
1980 - Ao Vivo Em Montreux - Baby Consuelo
1981 - Canceriana Telúrica - Baby Consuelo
1982 - Cósmica - Baby Consuelo
1984 - Kryshna Baby - Baby Consuelo
1985 - Sem pecado e sem juízo - Baby Consuelo
1987 - Uma noite e 1/2- Marina Lima . Nessa faixa, quem canta é Renato Rocketh, que foi o compositor da faixa. Pepeu apenas executa o solo de guitarra da canção.
1995 - Morena - Simone Moreno
1996 - Feijão com Arroz - Daniela Mercury
1997 - 50 Carnavais - Moraes Moreira
1997 - Baioque - Elba Ramalho
2005 - Óleo Sobre Tela - Mú Carvalho
2012 - Ao Vivo em Floripa - Victor & Leo
2015 - Selva Mundo - Vivendo do Ócio

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

RPM (Revoluções por Minuto)


É uma banda de rock brasileira surgida em 1983, tendo sido uma das mais populares do país nos anos de 1984 a 1987. Foi uma das bandas mais bem sucedidas da história da música brasileira. Na segunda metade dos anos 80, conseguiram bater todos os recordes de vendagens da indústria fonográfica brasileira. A visão crítica e bagagem cultural do letrista Paulo Ricardo foi um argumento de marketing na vendagem dos discos da banda. A banda vendeu mais de 5 milhões de discos em sua carreira.
Tudo começou em 1980, em São Paulo, quando Paulo Ricardo namorava Eloá, que morava em frente à casa onde Luiz Schiavon ensaiava com May East. O casal resolveu um dia visitar os vizinhos, que estavam num ensaio crucial que decidiam entre cantar em inglês ou português. Paulo Ricardo deu seu voto, opinando pelas letras em português e assim conheceu Luiz Schiavon. Neste dia conversaram muito sobre música. Paulo estava começando sua carreira como crítico musical e Schiavon era um pianista clássico, que buscava um novo caminho, mais popular, mas sentiu dificuldade em encontrar alguém. Foi assim que Paulo recebeu o convite para integrar o "Aura", uma banda de jazz-rock que ainda tinha Paulinho Valenza na bateria e o curitibano Edu Coelho na guitarra. Depois de três anos de ensaios e nenhum show, Luiz encantou-se pela música eletrônica e pela tecnologia de novos sintetizadores, enquanto Paulo decidiu morar na Europa – primeiro na França e depois em Londres, de onde escrevia sobre novidades musicais para a revista Somtrês e se correspondia com freqüência com Schiavon. Este choque de personalidades impulsionou a criação do RPM depois que o trabalho da dupla foi retomado em fins de 1983, já em São Paulo. 
 Juntos, criaram as primeiras canções. As primeiras foram "Olhar 43", "A Cruz e A Espada" e a música que batizara a banda que ali nascia: "Revoluções por Minuto". Gravaram uma fita demo destas canções com uma bateria eletrônica e encaminharam à gravadora CBS, que considerou-as ambíguas e difíceis de tocar nas rádios. 
 O nome 45 RPM (45 rotações por minuto) foi sugerido inicialmente em uma lista de nomes feita por uma amiga. Schiavon e Paulo gostaram do nome, mas tiraram o 45 e mudaram o Rotações por Revoluções. Convidaram o guitarrista Fernando Deluqui (ex-guitarrista da cantora May East, ex-integrante da Gang 90 e as Absurdettes) e o baterista Junior Moreno, na época com apenas 15 anos e impedido de fazer futuras excursões com a banda. Posteriormente, devido aos estudos abriu mão das baquetas sendo substituído por Charles Gavin (ex-Ira!, futuro baterista dos Titãs) para completar o grupo. Já batizados de RPM, conseguiram um contrato com a gravadora Sony Music, com o compacto de 1984, que viria com as faixas "Louras Geladas" (a música virou um hit das danceterias e das paradas de sucesso das rádios) e "Revoluções por Minuto" (que foi censurada na época). "Louras Geladas" caiu no gosto do público de todo o país e levou a banda a gravar o seu álbum de estreia, já com o baterista Paulo P.A. Pagni (ex-Patife Band), que entrou para o RPM como convidado, no meio da gravação do LP, o que explica a sua ausência na capa do disco "Revoluções Por Minuto". Charles Gavin havia saído do grupo para se integrar aos Titãs.

1985: Revoluções por Minuto

No mês de maio chega às lojas Revoluções Por Minuto, no vácuo de um país ainda perplexo com a morte de Tancredo Neves. O misto de paixão platônica e pretensa declaração de amor de "Olhar 43" emplaca nas rádios e abre caminho para que outras faixas, mais politizadas e/ou conceituais, façam o mesmo. As faixas do disco tratam também de temas como política internacional e transformações sócio-econômicas. As canções são marcadas pela forte presença da bateria eletrônica e pelo clima soturno dos arranjos de Luiz Schiavon. O sucesso do álbum é tanto que o RPM emplaca rapidamente uma seqüência de hits no rádio (oito entre as onze faixas do álbum) e chega à marca de 100.000 LPs vendidos (disco de ouro). Revoluções por Minuto chegou a vender 300 mil cópias.


1986: Rádio Pirata Ao Vivo

Logo depois dos primeiros shows de divulgação, o RPM fecha contrato com o megaempresário Manoel Poladian, que procurava uma banda em ascensão no rock brasileiro para o seu elenco de artistas platinados de MPB. Os costumeiros palcos das danceterias são trocados por uma megaprodução, com direito a Ney Matogrosso assinando luz e direção, canhões de raio laser e multidões espremidas em ginásios e estádios. A esta altura, Paulo Ricardo já é sex symbol: estampa diversas capas de revistas e enloquece garotas histéricas.

Sem “futuros hits” na manga e para manter a banda em alta, Poladian, músicos e gravadora lançam em julho de 1986, um novo álbum, com parte do registro de dois shows da histórica turnê. O repertório de Rádio Pirata Ao Vivo traz quatro gravações inéditas (sendo duas covers) e cinco faixas de Revoluções Por Minuto. Com a ajuda dos preços congelados do Plano Cruzado, 500 mil cópias são vendidas antecipadamente. Rapidamente as vendas de Rádio Pirata Ao Vivo disparam e chegam a 3,7 milhões. O RPM transforma-se na banda de maior vendagem da indústria fonográfica nacional até então. O sucesso foi tanto que, no mesmo ano, o grupo foi o tema principal de uma edição integral do programa jornalístico Globo Repórter, com reportagem de Pedro Bial. 
Porém, o vocalista Paulo Ricardo passou a ser conhecido apenas como "sex symbol" e procurado e visto por jornalistas e fãs como se fosse modelo e não músico.


1987: a primeira separação
Mesmo com todo o sucesso no Brasil e em países como França e Portugal, a banda passava por uma situação difícil. 
 Em junho, houve o lançamento oficial de um disco mix, intitulado RPM & Milton, com a participação do cantor Milton Nascimento. 
 O fracasso do projeto RPM Discos, um selo próprio do grupo, acabou causando conflitos entre seus integrantes. Chegou-se a produzir um LP com o grupo paulista Cabine C (liderado pelo ex-Titã Ciro Pessoa), que prensado e distribuído pela RCA, foi um grande fracasso comercial. Ainda em 1987, Paulo Ricardo, Fernando, Schiavon e P.A. anunciaram a separação oficial do grupo.

1988: Quatro Coiotes

 O grupo retomou as atividades em 1988, com o álbum "RPM" (mais conhecido como Quatro Coiotes), com uma tiragem inicial de 250 mil cópias. Na gravadora, o RPM ainda tinha destaque, pois chegara a empatar com Roberto Carlos em termos de vendagem, ainda a maior fonte de receita da empresa. 
 Separados há mais de seis meses, a banda ressurgia aparentemente mais amadurecida, com um disco basicamente com base na percussão (do brasileiro Paulinho da Costa, radicado nos EUA). O som é estritamente alto, com o instrumental sobrepondo-se às letras (todas, exceto "Ponto de Fuga", de Paulo Ricardo). Destacam-se também o erotismo de A Dália Negra e também a critica social de O Teu Futuro Espelha Essa Grandeza, com participação de Bezerra da Silva. O disco contou com tiragem inicial de 250 mil cópias (na época, disco de platina), que foram bem vendidas. Apesar disso, o número era um fracasso para os padrões do RPM, que se separa novamente. 
 O grupo ainda viria a realizar a regravação de "A página do relâmpago elétrico", de Ronaldo Bastos e Beto Guedes, para o disco/tributo ao compositor Ronaldo Bastos, intitulado "Cais", lançado pela Som Livre, em 1989.

1993: Paulo Ricardo & RPM

 Apesar de não contar com o tecladista Luiz Schiavon e com o baterista Paulo P.A. Pagni, este disco é considerado por muitos como o terceiro disco de estúdio da banda. Com Paulo Ricardo (voz e baixo), Fernando Deluqui (guitarras), Marquinho Costa (bateria) e Franco Júnior (teclados), este é o disco mais pesado da banda. Sem a influência de Schiavon a banda aposta em guitarras pesadas e solos bem construídos por Deluqui. O disco, mesmo apresentando excelente qualidade musical, não refletiu o sucesso nos palcos e nas vendas. Muitas bandas do rock brasileiro dos anos 80 caíram no ostracismo, principalmente com o fenômeno da música sertaneja e do axé music. Após a malfadada turnê do disco, Paulo e Fernando resolveram seguir caminhos diferentes. O guitarrista gravaria um disco solo e, em 1995, tocaria com os Engenheiros do Hawaii. Paulo Ricardo, por sua vez, trilharia os caminhos da MPB.


2002: MTV RPM 2002
 Em 2001, os quatro músicos do RPM se encontraram novamente para ensaiar, sem maiores pretensões, os antigos sucessos. Percebendo o entrosamento perfeito e a vontade de todos de estarem juntos novamente nos palcos, deram início ao retorno do RPM, inclusive com o retorno do empresário Manoel Poladian, considerado o "quinto coiote". 
 Em 2001 é lançado o single "Vida Real", um cover da canção "Leef" do holandês Han van Eijk, o tema oficial da primeira edição do mundo do reality show Big Brother, que foi escolhido como tema de abertura da edição brasileira do mesmo. 
 A banda voltou à mídia com o CD e DVD MTV RPM 2002, gravado no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, nos dias 26 e 27 de março de 2002. Além dos grandes sucessos, a banda apresenta canções inéditas, como Carbono 14, Rainha, Vem Pra Mim e Onde Está o Meu Amor (gravada em estúdio e incluída na trilha sonora da novela Esperança, da (Rede Globo). Destacam-se também as participações do músico pernambucano Otto, no instrumental Naja (incluído apenas no DVD); de Roberto Frejat, do Barão Vermelho, na regravação de Exagerado, sucesso de Cazuza; e a participação virtual de Renato Russo na canção A Cruz e a Espada. O CD vendeu mais de 300.000 mil cópias, obtendo o disco de platina. 
 Em 2003, novamente com a MTV, participaram do projeto Luau MTV. 
 2003: Nova separação
O grupo, com o sucesso do projeto da MTV, começou então uma nova turnê por todo o Brasil, que não durou muito tempo. Especulações dizem que a banda se separou após os outros integrantes descobrirem que Paulo Ricardo havia registrado todos os direitos em seu nome, iniciando uma disputa judicial pela marca RPM. Outros dizem que houve divergências quanto à sonoridade da banda. 
 Ainda nessa época seria lançado um novo CD do RPM, porém, com as divergências quanto a banda, o projeto foi abandonado.
 Luiz Schiavon e Fernando Deluqui, juntamente com André Lazzarotto, lançaram o álbum LS&D (Viagem na Realidade) (2000 cópias foram lançadas). A canção "Madrigal", que foi tema de abertura da telenovela Cabocla, foi bem executada. 
 Paulo Ricardo e o baterista Paulo P.A. Pagni formaram a banda PR.5. Mesmo com o fracasso do cd Zum Zum, Paulo Ricardo lançou a canção Eu Quero Te Levar.
 Paulo Ricardo lançou em 2006 o CD e DVD Acoustic Live, com covers de clássicos internacionais, como "Beautiful Girl" (INXS) e "Love Me Tender" (Elvis Presley). Nesse mesmo ano, no segundo semestre Paulo Ricardo, P.A e Luiz Schiavon tocaram juntos no programa Domingão do Faustão, um encontro memorável que relembrou grandes sucessos da banda RPM. 
2007: A volta
 Em 2007, Paulo lança o CD Prisma, com uma pegada pop rock com as faixas "Diz" e "A Chegada", contando com os membros do PR.5 como músicos de apoio, inclusive o baterista Paulo P.A. Pagni e a participação de Luiz Schiavon na canção "O dia D, A hora H".
 Ainda em 2007, o grupo RPM tocou junto com todos os seus integrantes em São Paulo, com grande sucesso.
 A banda anunciou o lançamento de uma caixa com os 3 primeiros álbuns da banda e mais um CD com remixes, covers e faixas não lançadas, junto com o DVD Rádio Pirata - O Show, contendo o registro de um show realizado em Dezembro de 1986, em São Paulo, filmado pela Rede Globo.
 Em 2007 Fernando Deluqui lança o seu segundo disco solo intitulado de DELUX, um disco bem elaborado que conta com participação de Schiavon na composição da canção "Chuva".
 Luiz Schiavon foi tecladista, maestro e diretor musical do programa Domingão do Faustão da Rede Globo de 2004 até 2011.
2011: Elektra
 No final do ano de 2010, Paulo Ricardo postou em seu Twitter que a banda iria se reunir para gravar um novo álbum em 2011. Schiavon também confirmou a pretensão de retornarem, afirmando estarem vendo possibilidades para a volta aos palcos, já que sua banda no Domingão do Faustão não iria continuar em 2011.
 Dias após aos boatos, Schiavon confirma em seu twitter que a banda já estava compondo para o novo álbum. Segundo Paulo Ricardo, a banda queria fazer um som que lembrasse bandas atuais que misturam rock com música eletrônica como Muse, The Killers, Blur, entre outros[3] . Houve alguns boatos em relação ao produtor Liminha, que foi responsável pela produção de grande parte das bandas da década de 80 e 90, como Titãs, Os Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Ira!, Kid Abelha, Cidade Negra, Chico Science & Nação Zumbi, O Rappa, entre outros. Mas o álbum foi produzido por Paulo e Schiavon. Além disso, os shows da turnê de divulgação do álbum contaram com a direção de Ulysses Cruz. Nessa época, houve boatos que a banda iria se apresentar na quarta edição do Rock In Rio, o que aconteceu nos meses de setembro e outubro.
 A pré-estreia da Tour 2011, aconteceu no honrado evento de São Paulo "Virada Cultural". Um mês após esta apresentação, foi divulgado o título do álbum, chamado Elektra e foi disponibilizado quatro músicas para download no site oficial da banda. As canções, "Muito Tudo", "Crepúsculo" e "Ela é demais (pra mim)" apresentavam o tom do disco, mais voltado para a música eletrônica. A quarta canção, "Dois Olhos Verdes" é mais familiar ao som do RPM dos anos 80, e foi escolhida para ser o primeiro single.
 Inicialmente a banda liberaria 4 faixas mensalmente no site oficial e lançaria o disco no meio do ano, mas a promessa não foi cumprida, e o álbum (junto com as canções até então desconhecidas) foi lançado apenas no dia 6 de dezembro. O álbum foi lançado pela Building Records em um formato duplo, sendo o segundo CD formado por remixes de algumas das faixas do álbum.
 O disco Elektra, além do flerte com a música eletrônica, também se apoia bastante nos arranjos de Luis Schiavon, que junto com os sintetizadores eletrônicos praticamente monopoliza a condução das canções. As letras são as mais leves de toda a discografia da banda, priorizando temas como amor e diversão - apenas duas canções, "Muito Tudo" e "Problema Seu" carregam um tema mais reflexivo.
 Desde o final de dezembro o álbum encontra-se na lista dos 40 álbuns mais vendidos no país.
  A estreia da nova turnê foi no dia 20 de maio de 2011, no Credicard Hall, em São Paulo. No entanto, no dia 15 de maio de 2011 a banda se apresentou no programa Domingão do Faustão. O RPM têm continuado a turnê desde então.
 Em novembro de 2012, a banda se apresenta no programa O Melhor do Brasil da Rede Record, sendo a primeira banda a tocar Ao Vivo no quadro Vai Dar Namoro, aonde o apresentador Rodrigo Faro não escondia sua empolgação, sendo que o mesmo se declarou fã da banda diversas vezes.

Livro: Revelações Por Minuto
Em dezembro de 2007, o livro "Revelações Por Minuto" foi lançado, contando os detalhes da trajetória da banda, desde seu início (1984) até o seu suposto "fim" (1989). O livro foi promovido em uma grande coletiva de imprensa em São Paulo, contando com a presença do autor, Marcelo Leite de Moraes, e os quatro integrantes da banda.

Formação
Paulo Ricardo - baixo e voz
Fernando Deluqui - guitarra e vocais
Luiz Schiavon - teclados
Paulo P.A. Pagni - bateria e vocais

terça-feira, 2 de agosto de 2016

BOM DIA VIETNÃ (GOOD MORNING, VIETINAM)

É um filme estadunidense de 1987, uma comédia dramática de guerra dirigida por Barry Levinson.
 Em 1965, o DJ Adrian Cronauer é recrutado para comandar o programa de rádio das forças armadas estado-unidenses no Vietnã, especificamente em Saigon. Irreverente, ele agrada aos soldados, mas enfurece Steven Hauk, um segundo-tenente e superior imediato de Cronauer, que tinha uma necessidade enorme de provar que era superior hierarquicamente. Movido pela inveja e ciúme, ele tenta prejudicar Cronauer, mas a sua popularidade é tal que é protegido pelos altos escalões.

Elenco:
Robin Williams .... Adrian Cronauer
Forest Whitaker .... recruta Edward Montesque Garlick
Tung Tranh Tran ... Tuan
Chintara Sukapatana .... Trinh
Bruno Kirby .... tenente Steven Hauk
Robert Wuhl .... sargento Marty Lee Dreiweitz
J.T. Walsh .... sargento Phillip Dickerson ('Dick')
Noble Willingham .... general Taylor
Richard Edson .... recruta Abersold
Juney Smith .... sargento Phil McPherson
Richard Portnow .... Dan Levitan
Floyd Vivino .... Eddie Kirk
Cu Ba Nguyen .... Jimmy Wah


Premiações e Indicações:
  1. Recebeu uma indicação, na categoria de melhor ator (Robin Williams);
  2. Globo de Ouro 1988 (EUA;
  3.  Venceu na categoria de melhor ator - comédia / musical (Robin Williams);
  4. BAFTA 1989 (Reino Unido);
  5. Recebeu duas indicações, nas categorias de melhor ator (Robin Williams) e melhor som;
  6. American Comedy Awards 1988 (EUA);
  7. Robin Williams venceu na categoria de ator mais engraçado em cinema;
  8. Political Film Society 1989 (EUA);
  9. Venceu na categoria Paz.
Curiosidades do Filme:
  1. O orçamento de Bom dia, Vietnã foi de treze milhões de dólares;
  2. O verdadeiro Adrian Cronauer disse que apenas 45% do filme retrata a realidade dos fatos e que se ele tivesse agido como Robin Williams agiu no filme, certamente teria enfrentado a corte marcial;
  3. Ao contrário do personagem no filme, o verdadeiro Adrian Cronauer não usava de comédia em seu programa de rádio e nem foi expulso pelos militares; ele deixou o Vietnã porque seu período de trabalho tinha terminado.

SYMPATHY FOR THE DEVILL - THE ROLLING STONES

 Lançada como a faixa de abertura de seu sétimo álbum de estúdio, Beggars Banquet de 1968, ela foi escrita por Mick Jagger e creditada a Jagger e Richards. A revista Rolling Stone classificou-a na 32ª posição em sua lista das 500 melhores canções de todos os tempos.
 Foi composta por Mick Jagger com inspiração no livro O Mestre e Margarida, do escritor soviético Mikhail Bulgakov, e em Baudelaire. Jagger escreveu-a como canção folk, inspirada em Bob Dylan, porém segundo algumas fontes, a canção teria sido inspirada em uma visita de Jagger a um centro de candomblé na Bahia, mas foi Keith Richards quem sugeriu o ritmo, que lembra um samba, a canção motivou várias acusações de satanismo feitas contra a banda.
 Após quase três décadas, foi regravada pela banda norte-americana Guns N' Roses, tornando-se a última faixa do álbum de coletânea dessa banda e sua décima-quarta música de maior sucesso. Também foi acrescentada às trilhas sonoras dos filmes Entrevista com o Vampiro e Coming Home (1978).
 As gravações começaram no Olympia Sound Studios no dia 04 de junho de 1968 e prolongaram-se pelos dias 5, 8, 9 e 10. Durante os trabalhos, o verso "Who killed Kennedy?" ("Quem matou Kennedy?"), que fazia referência ao assassinato de John F. Kennedy, foi modificado para "Who killed the Kennedys?" ("Quem matou os Kennedys?"), por causa do assassinato de Robert Kennedy. O diretor de cinema francês Jean-Luc Godard fez um documentário chamado One Plus One (porém mais conhecido pelo nome da música) tendo como pano de fundo a gravação da música. O documentário mostra a banda ensaiando a letra em diversos ritmos, acabando por escolher o lançado em disco. Entre as gravações, o filme retrata a dissolução do então guitarrista da banda, Brian Jones, o grupo radical Panteras Negras e a contracultura americana emgeral. Em outro documentário, The Stones In The Park, de 1969, Jagger apresenta um grupo africano como "percussionistas de samba" para um solo de introdução e depois acompanhamento da apresentação da canção que encerra o concerto ao vivo no Hyde Park..



sexta-feira, 29 de julho de 2016

TEARS IN HEAVEN - ERIC CLAPTON

 É uma balada escrita por Eric Clapton e Will Jennings, ela fala da dor que Clapton sentiu com a morte de seu filho de quatro anos, Conor Clapton, que caiu do 53° andar, da janela do apartamento de seu amigo, em 20 de março de 1991. Clapton, que chegou no apartamento logo após o acidente, ficou visivelmente (e obviamente) perturbado após o ocorrido.
 Este foi um dos maiores sucessos de Clapton, chegando ao 1° lugar na Billboard dos EUA.
 Will Jennings, que trabalhou com Clapton na música, relutou no início em ajudá-lo. A canção foi inicialmente apresentada na trilha sonora do filme Rush e ganhou três Grammy Awards para Canção do Ano, Gravação do Ano e Performance Vocal Pop Masculino, no Grammy Awards 1993.
 Em 2004, Tears in Heaven ficou na 362° posição na lista da Revista Rolling Stone das 500 melhores canções de todos os tempos.
 Este foi um dos maiores sucessos de Clapton, chegando ao 1° lugar na Billboard dos EUA.
 A canção foi inicialmente apresentada na trilha sonora do filme Rush e ganhou três Grammy Awards para Canção do Ano, Gravação do Ano e Performance Vocal Pop Masculino, no Grammy Awards 1993.
 Clapton parou de tocá-la em 2004, bem como a canção My Father's Eyes, afirmando: "Eu não sentia mais a sensação de perda, que é uma parte integrante dessas composições. Eu preciso me conectar com os sentimentos que havia quando compus essas canções. Acho que esses sentimentos se foram, e eu não quero que eles voltem novamente. Minha vida mudou desde então. Canções assim só precisam de uma pausa e talvez eu volte a apresentá-las de uma maneira nova".

quinta-feira, 28 de julho de 2016

THE FLOATERS


  Foi um grupo vocal americano, do subúrbio Sojourner Truth em Detroit, Michigan, que foi formado em 1976. O grupo é melhor conhecido por sua música de 1977 "Float On", que atingiu o número 2 na parada da Billboard Hot 100, e número 1 na UK Singles Chart e número 5 na parada de singles na Irlanda.

 Formada pelo ex-membro do The Detroit Emeralds, o cantor James Mitchell, com seu irmão Paul Mitchell, Larry Cunningham, Charles Clark e Ralph Mitchell (apesar do nome, não era parente dos irmãos Mitchell). A maioria do grupo era do subúrbio Sojourner Truth, na área leste de Detroit.
 James Mitchell escreveu o maior sucesso da banda, "Float On", com Arnold Ingram e Marvin Willis. A letra destaca cada membro da banda, que se apresenta com seu nome, signo e o tipo ideal de parceira romântica. A canção foi produzida por Woody Wilson. Se tornou um sucesso mundial em 1977 pela ABC Records, atingindo #1 nos EUA na parada R&B, #2 na Billboard Hot 100, e #1 na parada de singles da Irlanda.
 Os singles seguintes como "You Don't Have to Say You Love Me" (#28 na Billboard R&B) não obteve o mesmo sucesso. O grupo continuou a gravar, lançando quatro álbuns de estúdio nos anos seguintes. Uma nova gravação de "Float On" foi gravada em 2001 para o álbum Still Standing do grupo Full Force.

terça-feira, 26 de julho de 2016

JOELHO DE PORCO

Por volta do mês de Outubro de 1966, surge a banda JOELHO DE PORCO!  num festival interno do Colégio Rio Branco, localizado na capital de São Paulo, E desde então, o primeiro fiasco do JOELHO DE PORCO, ficou perpetuado em tal Festival, com a desclassificação sumária do concorrente, por suposto desrespeito ao público sua primeira formação era:

Fábio Gasparini - guitarrista
Gerson Tatini - contrabaixista
Próspero Albanese - baterista
Celso - sanfona muda

 Direcionados por  Aracy de Almeida(cantora e Jurada do programa Silvio Santos) em maio de 1972 o grupo  precursor do movimento punk no Brasil apareceu e  tocaram no Tuca em São Paulo  já com a formação:

-Tico Terpins (violão,voz, guitarra base – ex-Os Baobás)
Walter Baillot (guitarra solo – ex-Provos e Século XX – substituto de Gerson Tatini, convidado pelo baixista Rodolfo Ayres Braga)
-Conrado Assis Ruiz (guitarra, piano e vocais – ex-Mona)
-Rodolfo Ayres Braga (baixo e vocais – ex-Terreno Baldio, ex-The Jet Black's)
-Próspero Albanese (bateria e vocais)

 Teve também participações como:
Gerson Tatini (baixista que tocou guitarra por alguns meses, em 1972)
Ricardo Petraglia (vocal)
Zé Rodrix pianista

 Com esta formação, em 1972, gravaram o compacto simples "Se Você Vai de Xaxado, Eu Vou de Rock And Roll/Fly America", produzido pelo ex-Mutantes Arnaldo Baptista. Dois anos depois, o Joelho lançou seu primeiro LP, um dos mais elogiados discos do pop da época, misturando rock pesado e referências tropicalistas em faixas como Boeing 723897 e Mardito Fiapo de Manga.

 Em 1976, entrou o vocalista (e, em seguida, ator) Ricardo Petraglia, que participou de alguns shows. Logo após, entra o cantor argentino Billy Bond, com quem a banda partiria para uma linha mais agressiva, próxima do punk rock que explodia naquela mesma época na Inglaterra.
Nesta fase, começa o desmanche da formação original da banda, com a saída dos músicos Conrado Assis Ruiz, Rodolfo Ayres Braga e Walter Baillot.
 Em 1977, o Joelho gravou LP homônimo e, pouco tempo depois, encerrou suas atividades. Tico Terpins partiu para o mercado dos jingles publicitários, montando o estúdio Audio Patrulha.
 Em 1983, Terpins – juntamente com Próspero Albanese e o cantor e compositor Zé Rodrix (ex-Sá, Rodrix e Guarabyra) – remontaram o Joelho, que voltou com o LP duplo Saqueando a Cidade, cujos sucessos são: Vigilante Rodoviário, Vai Fundo e Funicoli, Funicolá (versão roqueira da tradicional canção italiana).
 Com o vocalista e fotógrafo David Drew Zingg, a banda ganhou o prêmio de melhor letra do Festival dos Festivais da TV Globo, em (1985), por "A Última Voz do Brasil". Em 1988, o Joelho de Porco lançou o LP "18 Anos Sem Sucesso", com repertório do pop americano pré-rock. Na década de 1990, David tornou-se conhecido pela coluna que escrevia em inglês e que era publicada na Folha de S.Paulo, sob tradução de Clara Allain.
 Em 1998, Tico Terpins morreu de enfarte. Em 2000, foi a vez de David Drew falecer, com falência múltipla de órgãos.
 Em 22 de maio de 2009, no início da madrugada de sexta-feira, o cantor e compositor Zé Rodrix morreu em São Paulo, aos 61 anos de idade. Conforme uma pessoa próxima, o músico havia saído com a mulher mas começou a se sentir mal e retornou para casa por volta de meia-noite. A família acionou uma filha do artista que é médica e que prestou os primeiros socorros ao pai. Ainda quando aguardava a chegada da ambulância para ser removido a um hospital, ele passou mal e faleceu. Zé Rodrix foi responsável por vários jingles de sucesso. No entanto, ficou imortalizado na MPB ao compor “Casa no Campo”, uma das grandes interpretações de Elis Regina e que embalou a geração bichogrilo setentista.
 A banda Joelho de Porco reuniu 3 músicos em sua formação original: Conrado Assis Ruiz – vocalista, guitarrista e pianista; Prospero Albanese – bateria e vocal e Rodolfo Ayres Braga – baixo e vocal, ambos para um show na "Virada Cultural" em São Paulo em maio de 2009, para milhares de fãs na Praça da República. Participaram também Franklin Paollilo – bateria e João Paulo Almeida – piano e vocal (que tocou em um Festival de Música em 66 no Colégio Rio Branco, onde surgiu a ideia do nome Joelho de Porco).

THE NUMBER OF THE BEAST

É a quinto single do segundo álbum de mesmo nome da banda de heavy metal Iron Maiden. A música foi escrita inspirada em um pesadelo do fundador da banda, Steve Harris após ver o filme Damien: Omen II (A Profecia II) e na história do poema Tam o' Shanter. "The Number of the Beast" é um dos maiores sucessos da banda e é sempre executada durante concertos e chegou ao décimo oitavo lugar das paradas britânicas. A canção é bastante conhecida pelo estridente e grutal grito de Bruce Dickinson segundos após a introdução. No documentário sobre o álbum de mesmo nome, parte da série Classic Albums da BBC, Dickinson conta que o produtor Martin Birch forçava ele a cantar durante várias vezes as quatro primeiras linhas durante várias e várias horas. Todo esse treino culminou em um tom cada vez mais estridente do grito no começo da música.
 A banda originalmente havia contratado o famoso ator de filmes de terror Vincent Price para ler o texto de introdução. No entanto, de acordo com Dickinson, Price disse que não faria nada por menos de £25.000. Para não ter que pagar tudo isso, a banda foi obrigada a contratar um locutor, Barry Clayton, que lia histórias de terror na rádio Capital 95.8.
 A frase de abertura "Woe to you O earth and sea for the Devil sends the beast with wrath because he knows the time is short (Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo)/Let him who hath understanding reckon the number of the beast for it is a human number/its number is six hundred and sixty six (Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é um número do homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis)" foi tirada diretamente do livro Apocalipse (12:12) e (13:18).



 O desenho da capa do single mostra Eddie segurando a cabeça do Diabo. Essa capa é uma espécie de rescaldo da capa do single anterior, em que Eddie aparece lutando contra o Diabo, sugerindo então que Eddie ganhou a batalha. Existe uma versão muito rara do single em vinyl vermelho.



 O videoclipe original mostra a banda tocando a música com pequenas cenas de filmes de terror intercaladas incluindo Godzilla, War of the Colossal Beast, The Crimson Ghost, How to Make a Monster, Nosferatu e The Angry Red Planet. O logotipo do The Misfits também aparece rapidamente na tela. Além dessa, também existem outras referências ao The Misfits no videoclipe, como a aparição do monstro do filme The Angry Red Planet que foram utilizados na capa do álbum Walk Among Us da banda. Durante a metade do solo de guitarra, um casal de dançarinos, cada um com uma placa escrito "6" pendurada nas costas aparece fazendo passos de dança no meio do palco em que a banda está tocando. A dançarina depois aparece com uma mascara de lobo e Eddie aparece também no meio do palco ao final da música. Uma versão alternativa do vídeo existe onde as cenas dos filmes são omitidos e o vídeo é, basicamente, a banda tocando a música (apesar de o casal dançando ainda aparecer). Também existe um outro vídeo(disponível no DVD Visions of the Beast), com animações em flash.

The Number Of The Beast - 1982

01. Invaders
02. Children Of The Damned
03. The Prisioner
04. 22 Acacia Avenue
05. The Number Of The Beast
06. Run To The Hills
07. Gangland
08. Total Eclipse
09. Haloweed Be Thy Name

Formação:
Bruce Dickinson - Vocais
Steve Harris - Baixo e Backing Vocals
Dave Murray - Guitarra
Adrian Smith - Guitarra e Backing Vocals
Clive Burr - Bateria

 Em Dezembro de 2001 faleceu Barry Clayton, a voz da citação de abertura The Number Of The Beast.