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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Private Dancer


Em português Dançarina particular, é uma canção escrita por Mark Knopfler e gravada originalmente por Tina Turner. É a faixa-título do quinto álbum solo de Tina, lançado em 1984, e foi lançada como o quinto compacto simples do mesmo em 17 de novembro de 1985.
 Escrita por Mark Knopfler, Private Dancer tem como tema uma ambiciosa dançarina particular (prostituta) e seus sonhos. A canção iria ser originalmente gravada pelo grupo Dire Straits, do qual Knopfler era guitarrista e vocalista, no álbum Love over Gold de 1982. Entretanto, Knopfler decidiu não gravar os vocais enquanto a música estava sendo gravada, por ter percebido que não era cabível a um homem tratar de tal tema. Devido à razões legais, a gravação original sem os vocais não podia ser utilizada, então depois de dois anos, a canção foi refeita pelo Dire Straits para Turner. Todos os membros do grupo, com exceção de Knopfler, que estava gravando com Bryan Ferry, participaram da regravação de Private Dancer. O guitarrista foi substituído por Jeff Beck, naquele que Knopfler considera o segundo solo de guitarra mais feio.
 Foi pedido que Turner trocasse a frase American Express will do nicely, thank you (American Express dá muito certo, obrigada) para A few pounds sterling (Algumas libras esterlinas) para uma performance no programa Top of the Pops da BBC, que tinha uma política duradora de banir marcas.
 Apesar de seu tema, Private Dancer se tornou uma das canções de maior sucesso de Tina, tendo atingido a sétima posição na Billboard Hot 100. Também atingiu a sétima posição na França, mas não obteve muito êxito na Austrália e no Reino Unido, locais onde atingiu as posições de número vinte e um e vinte e seis nas paradas, respectivamente.
 O videoclipe da canção foi filmado no Rivoli Ballroom, em Londres, e mostra, basicamente, Turner dançando com homens em uma festa.
 Private Dancer está presente em Tina Live in Europe, o único álbum ao vivo da cantora, lançado em 1988, e também em vários outros DVDs de performances ao vivo.
 A canção foi regravada várias vezes. Dentre os covers mais famosos, está o da cantora britânica Nicki French no álbum Gayfest de 2005.


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Mão chifrada


 Também conhecido como Maloik ou Mano Cornuta, é um símbolo conhecido por vários termos. Nos dias de hoje é muitas vezes considerado um sinal de adoração a ritos satânicos, tendo sido amplamente utilizado em diversas culturas ancestrais, principalmente mediterrâneas, como um sinal de proteção contra o mal (na Itália é como um equivalente das tradicionais três batidas na madeira). A utilização deste símbolo dentre os headbangers (fãs de Heavy Metal) não tem propriamente o objetivo primordial (satanismo). Foi introduzido ao gênero por Ronnie James Dio quando este estava no Black Sabbath.
 Ao longo de sua carreira Dio popularizou a expressão da mão chifrada. No documentário Metal: A headbanger's journey ele faz referência à seus avós vindos da Itália (seu sobrenome é Padavona) e que sua avó usava o gesto para afastar ou lançar mau-olhado para alguém; gesto bem comum entre supersticiosos do Mediterrâneo.
 O uso da mão chifrada às vezes é utilizado em um tom de ironia, visto que o heavy metal em geral já era uma música considerada satânica pela cultura popular, os precursores do metal adicionaram esse símbolo a fim de ironizar, e consequentemente aumentar ainda mais esse clichê criado pela população, que na grande maioria das vezes é falso, visto que o satanismo não é considerado um tema tão lírico para o heavy metal, que tem outros temas, como história (vide Iron Maiden), Idade média (medieval metal), história viking (viking metal), e até mesmo o cristianismo (white metal). O único estilo musical dentro do metal que utiliza de ritos satânicos é o black metal, mas, algumas bandas de thrash/death metal apresentam fortes influências do satanismo em suas musicas.
 Durante uma reunião da União Europeia em fevereiro de 2002, o ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi foi fotografado fazendo este gesto por trás das costas do ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol. Quando questionado sobre o incidente, ele respondeu: Eu só estava brincando.