The Doobie Brothers é uma banda estado-unidense de rock and
roll formada em 1970 por Johnston, John Hartman e o baixista Greg Murph, logo
substituído por Dave Shogren, todos da Califórnia. No ano seguinte lançaram o
primeiro LP, já transformado em quinteto (com Trian Porter e o percussionista
Mike Hossack) e chamando-se Doobie Brothers. O som que faziam era um country
rock, com leve tendência para o gospel e com utilização de instrumentos de
sopro. Em 1972, o LP Tolouse Street (que trazia o sucesso "Listen To The
Music") ganhou o primeiro disco de ouro, que seria uma constante na
carreira do conjunto daí em diante.
Em 1974, uniu-se ao grupo o guitarrista Jeff Baxter e, posteriormente,
o tecladista Michael McDonald, que acrescentou ao estilo musical da banda
elementos da música soul. Em 1978, ganharam quatro prêmios Grammy. Mas, no ano
seguinte, John Hartman, um dos fundadores do Doobie Brothers, abandonou o
grupo, assim como o guitarrista Jeff Baxter.
A partir do LP One Step Closer, de 1980, a formação incluía:
Pat Simmons (guitarra e vocais), Tiran Porter (baixo), Keith Knudsen (bateria),
Michael McDonald (teclados), John McFee (guitarra e vocais), Cornelius Bumpus
(saxofone, órgão e vocais) e Chet McCraken (bateria e percussão). Em 1982 foi
anunciada a dissolução do grupo.
Os Doobie Brothers começaram a atuar no norte da Califórnia
e depois de alguns concertos conseguiram um contrato com a Warner Brothers. O
álbum de estreia saiu em 1971 e era uma mistura de folk com country. O primeiro
compacto foi a faixa "Nobody". O segundo álbum, Toulouse Street de
1972, trouxe o seu primeiro grande sucesso, "Listen To The Music". O
disco tinha um pouco de R&B, bluegrass e hard rock.
Em 1973, o disco The Captain and Me teve outros grandes
sucessos como a faixa "Long Train Runnin'". A canção "Black
Water", composta por Simmon para o disco What Were Once Vices Are Now
Habits de 1974, alcançou o primeiro lugar na Billboard. Stampede, lançado no
ano seguinte, foi o último álbum de estilo country rock do Doobie Brothers
neste período.
Com Michael McDonald Na turnê do disco Stampede em 1975,
Johnston deixou a banda por causa de problemas de saúde. Jeff "Skunk"
Baxter, que entrou um ano antes, sugeriu o tecladista Michael McDonald que
mudou a cara do Doobie Brothers. No primeiro disco com o Michael, Takin' It to
the Streets de 1976, as canções "Keeps You Runnin’" e a faixa-título,
compostas por ele, alcançaram um grande sucesso. O disco era uma mistura de
soul, jazz e rock.
Johnston saiu da banda depois das gravações do disco Livin'
on the Fault Line de 1977.
Depois de quase uma década na estrada e com sete álbuns
lançados, os Doobie Brothers alcançaram seu maior sucesso com o disco Minute by
Minute de 1978, que ficou cinco semanas no topo da Billboard. A canção
"What A Fool Believes", composta por Michael Mcdonald e Kenny
Loggins, ganhou o Grammy de melhor música e gravação do ano e foi tema da
trilha sonora internacional da novela global Feijão Maravilha, de 1979.
Em 1979, Hartman foi substituído pelo baterista Chet
McCracken e Baxter pelo ótimo guitarrista John McFee. O álbum One Step Closer
foi lançado em 1980. Em 1982 Doobie Brothers se dissolveu, mas ainda foi
lançado o disco ao vivo Farewell Tour que tem participação de Johnston.
Pararam durante cinco anos; tocando, somente, em momentos
especiais. Knudsen e McFee formaram o Southern Pacific com o baixista Stu Cook
do Creedence Clearwater Revival. McDonald partiu para uma bem sucedida carreira
solo.
O retorno dos Doobie Brothers aconteceu em 1989, com o
lançamento do disco Cycles pelo selo Capitol Records, que teve uma participação
de McDonald na faixa "One Step Closer". As canções estavam novamente
country rock. O sucesso de Cycles motivou o lançamento em 1991 do álbum
Brotherhood, também pela Capitol.
Em 1995, Os Doobies juntaram com McDonald para uma excursão
com o Steve Miller Band. No ano seguinte, o álbum duplo e ao vivo, Rockin' Down
the Highway: The Wildlife Concert, teve três canções de McDonald, e Baxter
também participou durante os concertos que originou o disco. Ainda no mesmo
ano, os Doobies foram eleitos para o Hall da Fama do Rock and Roll.
Em 2000 foi lançado o álbum Sibling Rivalry, depois de nove
anos sem gravações de estúdio. O material teve contribuições significantes de
Knudsen e McFee e variou de hard rock, hip-hop e jazz, mas não alcançou um
grande sucesso. O último trabalho dos Doobie Brothers é o álbum Live at Wolf
Trap de um concerto na Virgínia.
Formação atual:
Michael Hossack — bateria
Tom Johnston — guitarra e vocal
John McFee — guitarra e vocal
Pat Simmons — guitarra e vocal
Músicos adicionais:
Guy Allison — teclado e vocal
Marc Russo — saxofone
Skylark — baixo e vocal
Ed Toth — bateria
Ex-membros:
Jeff "Skunk" Baxter — guitarra 1974-1979, 1987
Cornelius Bumpus — teclado e vocal 1979-1982, 1987 (como um
membro), nas turnês de 1989 e 1995-1996 (como convidado)
John Hartman — bateria e percussão 1970-1979, 1987-1992
Keith Knudsen — bateria e vocal 1974-1982, 1987, 1993-2005
Bobby LaKind — percussão e vocal 1976-1978 (como convidado)
e 1979-1982, 1987-1989 (como membro)
Chet McCracken — bateria e vibrafone 1979-1982, 1987 (como
membro), turnê de 1995 (como convidado)
Michael McDonald — teclado e vocal 1975-1982, 1987 (como
membro), turnê de 1995 (como um convidado especial)
Tiran Porter — baixo e vocal 1972-1980, 1987-1992
Dave Shogren — baixo e vocal 1970-1971
Willie Weeks — baixo e vocal 1980-1982
Participação de outros músicos durante os anos[editar |
editar código-fonte]
Richard Bryant — vocal de apoio
Norton Buffalo — gaita
John Cowan — baixo e vocal
Jimi Fox — percussão e vocal de apoio
M. B. Gordy — bateria e percussão
Carlos Guaico — vocal de apoio
Danny Hull — teclado, vocal, gaita e saxofone
Wayne
Jackson — trompete
Buck
Johnson — vocal de apoio
Andrew Love — saxofone
Dale Ockerman — teclado, vocal e guitarra
Bill Payne — piano, órgão e teclado
Tim Shafer — teclado
Discografia:
1971 - The
Doobie Brothers
1972 -
Toulouse Street
1973 - The
Captain and Me
1974 - What
Were Once Vices Are Now Habits
1975 -
Stampede
1976 -
Takin' It to the Streets
1977 -
Livin' on the Fault Line
1978 -
Minute by Minute
1980 - One
Step Closer
1983 -
Farewell Tour (ao vivo)
1989 -
Cycles
1991 - Brotherhood
1996 -
Rockin' Down the Highway: The Wildlife Concert (ao vivo)
1999 - Best
of the Doobie Brothers Live (ao vivo)
2000 -
Sibling Rivalry
2003 -
Divided Highway
2004 - Live
at Wolf Trap (ao vivo)
2010 - World Gone Crazy
Coletâneas:
1976 - Best
of the Doobies
1981 - Best
of the Doobies, Vol. 2
2000 - Long
Train Runnin': 1970-2000
2001 -
Greatest Hits
2002 -
Doobie's Choice
2006 -
Listen to the Music: the Very Best of the Doobie Brothers
Foi uma banda americana de soul e funk, formada em 1978
pelos irmãos Roger Troutman, Larry Troutman, Lester Troutman, Tony Troutman e
Terry "Zapp" Troutman.
Nos anos 80, a banda
Zapp revolucionou a música com o uso do talk box em seus vocais, marca
registrada da banda. O talk box era um sistema eletrônico acoplado a uma
mangueira pelo qual o vocalista cantava. Esse recurso eletrônico alterava a voz
que passava pelo teclado de Roger. Era o equipamento responsável por aquela voz
distorcida, que fez a banda Zapp famosa mundialmente. Mas não foram eles que
inventaram esse recurso. Na verdade, esse equipamento foi desenvolvido para ser
um pedal para guitarras. O músico de rock Peter Frampton desenvolveu a técnica,
colocando a mangueira na boca e falando através dela. O som ia até a talk box e
depois para sua guitarra, que o transformava, produzindo algo até então
inédito. A primeira música gravada por Frampton com esse recurso chamou-se Show
Me The way.
Como a voz é o
elemento principal para a mágica da talk box acontecer, ninguém consegue
produzir um resultado final igual ao de outro músico. O som produzido é bem
singular e carrega a marca registrada de quem o produziu.
Zapp tornou-se
conhecida por hits como More Bounce to the Ounce, Dance Floor e Computer Love,
e foram a inspiração para diversos grupos de G-funk e hip hop, especialmente em
sua variante da costa oeste norte-americana, que utilizaram-se das batidas
tradicionalmente marcadas com palmas que caracterizavam o estilo de funk da
banda, e do uso notável feito por Roger de sua talk box.
Os irmãos Roger,
Lester, Larry, e Tony Troutman cresceram em Hamilton, no estado norte-americano
de Ohio. Foram influenciados principalmente por bandas como Ohio Players e
Parliament, entre outros. Tony foi o pioneiro a iniciar-se na vida artística.
Com seus irmãos Roger nos vocais e violão, Lester na bateria, e Larry na
percussão, ele montou o Zapp. O grupo contou ainda com os vocalistas Bobby
Glover e Jannetta Boyce, tecladistas Greg Jackson e Sherman Fleetwood, e ainda
com Eddie Barber, Jerome Derrickson e Mike Warren.
No final dos anos 70,
Roger Troutman começou a fazer experiências com a talk box, conectando-o a um
vocoder, e gravou várias canções nos discos de sua banda da época, chamada Human
Body. As canções da Human Body já apresentavam os ingredientes que fariam
sucesso posteriormente com o Zapp.
A banda estourou
rapidamente e Bootsy Collins foi contratado para trabalhar com o grupo em seu
primeiro álbum. Lançado em 1980, o álbum galgando rapidamente o Top 20 daquele
ano. Roger trabalhou também com Funkadelic, de George Clinton, no disco The
Electric Spanking of War Babies, e lançou seu primeiro álbum solo, The Many
Facets of Roger. Seu primeiro grande hit I Heard It Through the Grapevine,
também usando talk box no vocal, ganhou disco de ouro.
Zapp II, lançado em
1982, provou o sucesso do primeiro álbum do grupo. O grande hit deste álbum foi
Dance Floor.
Zapp III, lançado em
1983, só alcançou os Top 40 na parada norte-americana, e o segundo álbum de
solo de Roger, The Saga Continues, também foi uma decepção. Entretanto, a
versão dele de Midnight Hour foi bem aceita.
O Zapp IV New U foi
ligeiramente melhor em seu lançamento em 1985, graças a característica do
grupo, talk box no vocal. Mas em 1987, o terceiro álbum solo de Roger,
Unlimited!, ainda caracterizou o golpe maior do grupo: I Want to Be Your Man,
que foi um estouro nas paradas R&B.
Embora os hits do
Roger e do Zapp frequentassem constantemente as paradas de sucesso na década de
1980, a unidade do grupo foi rompida efetivamente em 1991, quando Roger lançou
seu LP Bridging the Gap.
O álbum de 1993 Roger & Zapp: All the Greatest Hits vendeu
bem, e o grupo ganhou seu primeiro disco de platina.
Roger continuou
produzindo e cantando com outros artistas, e foi ele que fez a talk box de Dr.
Dre & 2Pac, Top 10 em 1996 com o single California Love.
A história do Zapp
terminou em tragédia no dia 25 de abril de 1999, quando Roger foi assassinado
por Larry, que se suicidou em seguida.
Pedro Anibal de Oliveira Gomes
(Salvador, 7 de fevereiro de 1952) mais conhecido como Pepeu Gomes, é um
cantor, guitarrista e compositor brasileiro. Pepeu já foi considerado pela
revista americana Guitar World de 1988 como um dos dez melhores guitarristas do
mundo na categoria "world music". Pepeu foi casado com Baby Consuelo,
com quem teve seis filhos, três das quais formaram o conjunto SNZ - Sarah
Sheeva, Nana Shara e Zabelê. Após sua separação, foi casado com a cantora
Simone Moreno, com quem não teve filhos. Atualmente, Pepeu é casado com sua
produtora Simone Sobrinho, com quem teve uma filha e "adotou" o filho
do primeiro casamento de Simone, Filipe Pascual.
Nascido em 7 de fevereiro de 1952, Pepeu
começou a ter contato com a música desde muito cedo, pois seu pai tocava em uma
orquestra de bailes e sua mãe dava aulas de piano. Assim, cresceu ouvindo
músicos como Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim, Pixinguinha e Canhoto da
Paraíba. Aos 9 anos inventou o seu primeiro "instrumento": um cabo de
vassoura (que costumava utilizar para brigar na rua) com um barbante amarrado
nas extremidades. Mais tarde ganha um violão que aprende a tocar de ouvido. Aos
11 anos de idade Pepeu, interessado no estilo da Jovem Guarda, forma sua
primeira banda na qual tocava contra baixo, "Los Gatos". Com 17 anos
Pepeu fugiu de casa e formou sua primeira banda profissional, chamada "Os
Minos", que chegou a lançar um compacto simples mas que por todos os
integrantes serem menores de idade, não progrediu. Passando a tocar guitarra,
Pepeu Gomes entra para a banda Leif's fundada por Erickson leoni da Costa Nunes
de nome artistIco " LEIF ERICKSON LICO", chegando a se apresentar em
programas da TV local. Gilberto Gil, na época, assistiu uma destas
apresentações na televisão e chamou Pepeu para participar do show de despedida
do Brasil que faria com Caetano Veloso em Salvador (naquele momento Caetano e
Gil partiam para o exílio político em Londres). Antes de viajar Gilberto Gil
presenteou Pepeu com o disco Smash Hits de Jimi Hendrix (ainda desconhecido
para Pepeu), que viria ser o artista que mais o influenciaria ao longo de sua
carreira. Na década de 70, com Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Luiz
Galvão e Baby Consuelo formou o grupo "Novos Baianos", no qual tocava
guitarra, compunha músicas e fazia os arranjos juntamente com Moraes.
Após
a gravação do primeiro disco dos Novos Baianos, Pepeu passou a estudar
profundamente a música brasileira em ritmos como samba, frevo, choro e
maracatu, aprendendo também a tocar bandolim. Paralelamente aos Novos Baianos,
em 1971 Pepeu Gomes substituiu Lanny Gordin na turnê "Fa-tal" de Gal
Costa, que foi registrada no disco duplo de mesmo nome, em que Pepeu toca a
maioria das faixas. Pepeu partiu para a carreira individual com o final do grupo,
por volta de 1978, gravando seu primeiro disco solo "Geração do Som".
Na mesma época tocou com Gilberto Gil no Montreux Jazz Festival na Suiça, que
foi registrado no disco "Gil ao Vivo em Montreux". Em 1979, Pepeu
Gomes lança seu segundo disco "Na Terra a Mais de Mil", sendo sua
estreia como cantor. O disco tem grande sucesso de vendas e possui o hit
"Meu Coração". Em 1980 devido a sua elogiada performance em 1978, é
convidado novamente para o festival de Montreux, desta vez individualmente.
Esse show também foi registrado e lançado com o nome "Pepeu Gomes Ao
Vivo". Ainda neste ano lança a música "O Mal é o Que Sai Pela Boca do
Homem", uma parceria com Baby Consuelo e Galvão, que gera muita polêmica
devido ao verso "Você pode fumar baseado". Em 1981, lança o disco intitulado somente "Pepeu
Gomes", que leva Pepeu a ganhar seu primeiro disco de Ouro graças a grande
execução da faixa "Eu também quero beijar".
O disco é seguido por
"Um Raio Laser" (1982) e "Masculino e Feminino" (1983), com
este ultimo sendo gravado no Estados Unidos com os arranjos do maestro Ronnie
Foster e com músicos consagrados como Paulinho da Costa, Jerry Hey, Garry
Grant, Airto Moreira e John Robinson. Em 1985 Pepeu lança o disco "Energia
Positiva" e é convidado para participar do Rock In Rio.
Mesmo encontrando
uma plateia hostil com a maior parte dos artistas brasileiros, Pepeu foi
ovacionado e reconsagrado.
Pepeu considera o Rock in Rio como um dos maiores
momentos de sua carreira, e após o show foi cumprimentado por John Sykes, guitarrista
do Whitesnake. Após um hiato de 3 anos, em 1988 Pepeu lança o disco "Pedra
Não é Gente Ainda" e excursiona pelo Brasil.
No final da década de 1980, voltou-se para a
música instrumental dedicando-se mais a seu trabalho como guitarrista, relendo
velhos sucessos como os chorinhos "Brasileirinho" (Waldir Azevedo) e
"Noites Cariocas" (Jacob do Bandolim), presentes no início de sua
carreira e que fizeram sua fama de virtuose, participando de festivais de jazz
pelo mundo todo e lançando, em 1989, "Instrumental On The Road",
sendo agenciado pela Third World Talent Agency de Nova York. O próprio Pepeu
afirmou que foi convidado a integrar a banda estado-unidense de heavy metal
Megadeth e mais tarde, no final da década de 90, para integrar a banda Living
Colour, na época que alguns dos membros planejavam a volta da banda, porém
recusou ambos convites devido a motivos pessoais. Em 2011
em um programa
exibido pelo canal MTV Pepeu Gomes admitiu que recusou os convites pois seria
apenas um músico contratado. Segundo ele, só sairia do Brasil para ser
integrante fixo da banda e não como um empregado. Na década de 1990 reencontra
seu antigo parceiro Moraes Moreira com quem lança dois discos: "Moraes e
Pepeu" e "Moraes e Pepeu ao vivo no Japão", este ultimo
resultado da turnê que teve o ultimo show realizado no Rock in Rio II. Em 1993
Pepeu lançou um novo disco obtendo bastante sucesso, principalmente devido a
música "Sexy Yemanjá" que foi trilha sonora da novela "Mulheres
de Areia" da TV Globo. Pepeu continuou durante a década de 90 a fazer
turnês, tocando novamente no festival de Montreux e realizou diversos shows com
o guitarrista Armandinho. Em 1998 Pepeu lança uma coletânea com todas as
músicas instrumentais de sua carreira "20 anos: Discografia Instrumental"
e no ano seguinte lança um CD de releitura de seus maiores sucessos com
roupagem acústica, intitulado "Meu coração". Esse disco foi produzido
pelo guitarrista Robertinho de Recife e possui duas músicas inéditas: "O
que é que você quer comigo?" e "Dono de mim". Em 2004 para
comemorar seus 25 anos de carreira solo, lançou CD e DVD "De espírito em
paz - Ao Vivo". No ano de 2011, Pepeu Gomes relançou uma parte de sua
discografia remasterizada, com o disco "On The Road" recebendo
algumas faixas extras, e aproveitou para lançar um disco inédito, intitulado
"Eu Não Procuro o Som", gravado ao vivo em 1979. Atualmente Pepeu
está se preparando para lançar mais um disco.
Dentre os músicos que acompanharam Pepeu ao
vivo e em gravações de estúdio estão os ex-integrantes da banda Cheiro de Vida,
o baixista André Gomes (Sobrinho de Pepeu Gomes), o baterista Alexandre Fonseca
e o percussionista Charles Negrita.
Autor de alguns grandes sucessos de pop
romântico, Pepeu entretanto prima pela participação como músico em trabalhos de
diversos outros cantores. Apesar disto alguns de seus hits foram bastante
executados no Brasil, como "Eu também quero beijar", "Masculino
e Feminino" e os temas de telenovelas Mil e Uma Noites de Amor, A Lua e o
Mar e Sexy Iemanjá.
Carreira solo:
1978 - Geração do som
1979 - Na terra a mais de mil
1980 - Ao vivo em Montreux
1981 - Pepeu Gomes
1982 - Um raio laser
1983 - Masculino e feminino
1985 - Energia positiva
1988 - Pepeu Gomes
1989 - On the Road
1990 - Moraes e Pepeu
1990 - Moraes e Pepeu - Ao Vivo no
Japão
1993 - Pepeu Gomes
1998 - Pepeu Gomes - 20 anos
discografia instrumental
1999 - Meu coração
2004 - De Espirito em Paz - Ao
Vivo
2011 - Eu não procuro o som"
2014 - Alto da Silveira
Como integrante do grupo Novos
Baianos:
1970 - É Ferro na Boneca (Fermata/
RGE Discos)
1972 - Acabou Chorare (Som Livre)
1973 – Novos Baianos F.C.
(Continental)
1974 – Novos Baianos
(Continental)
1975 – Vamos pro Mundo (Som
Livre)
1976 – Caia na Estrada e Perigas
Ver (Tapecar)
1977 – Praga de Baiano (Tapecar)
1978 – Farol da Barra (Discos
CBS)
1997 – Infinito Circular
(Globo/Polydor)
Como integrante do grupo Leif´s:
1970 - Fobus In Totum / Nem Sei
De Mim (Compacto Simples) - Psico BR
Participações:
1971 - Barra 69 - Caetano Veloso
e Gilberto Gil
1971 - Fa-tal: Gal a todo Vapor -
Gal Costa
1978 - O que vier eu traço - Baby
Consuelo
1978 - Ao Vivo Em Montreux -
Gilberto Gil
1978 - Cauim - Ednardo
1978 - Feitiço - Ney Matogrosso
1978 - Mata Virgem - Raul Seixas
1979 - Pra enlouquecer - Baby
Consuelo
1979 - Seu Tipo - Ney Matogrosso
1979 - A Peleja do Diabo com o
Dono do Céu (faixa: "Jardim das Acácias") - Zé Ramalho
1980 - Ao Vivo Em Montreux - Baby
Consuelo
1981 - Canceriana Telúrica - Baby
Consuelo
1982 - Cósmica - Baby Consuelo
1984 - Kryshna Baby - Baby
Consuelo
1985 - Sem pecado e sem juízo -
Baby Consuelo
1987 - Uma noite e 1/2- Marina
Lima . Nessa faixa, quem canta é Renato Rocketh, que foi o compositor da faixa.
Pepeu apenas executa o solo de guitarra da canção.
É uma banda de rock brasileira surgida em 1983, tendo sido
uma das mais populares do país nos anos de 1984 a 1987. Foi uma das bandas mais
bem sucedidas da história da música brasileira. Na segunda metade dos anos 80,
conseguiram bater todos os recordes de vendagens da indústria fonográfica
brasileira. A visão crítica e bagagem cultural do letrista Paulo Ricardo foi um
argumento de marketing na vendagem dos discos da banda. A banda vendeu mais de
5 milhões de discos em sua carreira.
Tudo começou em 1980, em São Paulo, quando Paulo Ricardo
namorava Eloá, que morava em frente à casa onde Luiz Schiavon ensaiava com May
East. O casal resolveu um dia visitar os vizinhos, que estavam num ensaio
crucial que decidiam entre cantar em inglês ou português. Paulo Ricardo deu seu
voto, opinando pelas letras em português e assim conheceu Luiz Schiavon. Neste
dia conversaram muito sobre música. Paulo estava começando sua carreira como
crítico musical e Schiavon era um pianista clássico, que buscava um novo
caminho, mais popular, mas sentiu dificuldade em encontrar alguém. Foi assim
que Paulo recebeu o convite para integrar o "Aura", uma banda de
jazz-rock que ainda tinha Paulinho Valenza na bateria e o curitibano Edu Coelho
na guitarra. Depois de três anos de ensaios e nenhum show, Luiz encantou-se
pela música eletrônica e pela tecnologia de novos sintetizadores, enquanto
Paulo decidiu morar na Europa – primeiro na França e depois em Londres, de onde
escrevia sobre novidades musicais para a revista Somtrês e se correspondia com
freqüência com Schiavon. Este choque de personalidades impulsionou a criação do
RPM depois que o trabalho da dupla foi retomado em fins de 1983, já em São
Paulo.
Juntos, criaram as primeiras canções. As primeiras foram
"Olhar 43", "A Cruz e A Espada" e a música que batizara a
banda que ali nascia: "Revoluções por Minuto". Gravaram uma fita demo
destas canções com uma bateria eletrônica e encaminharam à gravadora CBS, que
considerou-as ambíguas e difíceis de tocar nas rádios.
O nome 45 RPM (45 rotações por minuto) foi sugerido
inicialmente em uma lista de nomes feita por uma amiga. Schiavon e Paulo
gostaram do nome, mas tiraram o 45 e mudaram o Rotações por Revoluções.
Convidaram o guitarrista Fernando Deluqui (ex-guitarrista da cantora May East,
ex-integrante da Gang 90 e as Absurdettes) e o baterista Junior Moreno, na
época com apenas 15 anos e impedido de fazer futuras excursões com a banda.
Posteriormente, devido aos estudos abriu mão das baquetas sendo substituído por
Charles Gavin (ex-Ira!, futuro baterista dos Titãs) para completar o grupo. Já
batizados de RPM, conseguiram um contrato com a gravadora Sony Music, com o
compacto de 1984, que viria com as faixas "Louras Geladas" (a música
virou um hit das danceterias e das paradas de sucesso das rádios) e
"Revoluções por Minuto" (que foi censurada na época). "Louras
Geladas" caiu no gosto do público de todo o país e levou a banda a gravar
o seu álbum de estreia, já com o baterista Paulo P.A. Pagni (ex-Patife Band),
que entrou para o RPM como convidado, no meio da gravação do LP, o que explica
a sua ausência na capa do disco "Revoluções Por Minuto". Charles
Gavin havia saído do grupo para se integrar aos Titãs.
1985: Revoluções por Minuto
No mês de maio chega às lojas Revoluções Por Minuto, no
vácuo de um país ainda perplexo com a morte de Tancredo Neves. O misto de
paixão platônica e pretensa declaração de amor de "Olhar 43" emplaca
nas rádios e abre caminho para que outras faixas, mais politizadas e/ou
conceituais, façam o mesmo. As faixas do disco tratam também de temas como
política internacional e transformações sócio-econômicas. As canções são
marcadas pela forte presença da bateria eletrônica e pelo clima soturno dos
arranjos de Luiz Schiavon. O sucesso do álbum é tanto que o RPM emplaca
rapidamente uma seqüência de hits no rádio (oito entre as onze faixas do álbum)
e chega à marca de 100.000 LPs vendidos (disco de ouro). Revoluções por Minuto
chegou a vender 300 mil cópias.
1986: Rádio Pirata Ao Vivo
Logo depois dos primeiros shows de divulgação, o RPM fecha
contrato com o megaempresário Manoel Poladian, que procurava uma banda em
ascensão no rock brasileiro para o seu elenco de artistas platinados de MPB. Os
costumeiros palcos das danceterias são trocados por uma megaprodução, com
direito a Ney Matogrosso assinando luz e direção, canhões de raio laser e
multidões espremidas em ginásios e estádios. A esta altura, Paulo Ricardo já é
sex symbol: estampa diversas capas de revistas e enloquece garotas histéricas.
Sem “futuros hits” na manga e para manter a banda em alta,
Poladian, músicos e gravadora lançam em julho de 1986, um novo álbum, com parte
do registro de dois shows da histórica turnê. O repertório de Rádio Pirata Ao
Vivo traz quatro gravações inéditas (sendo duas covers) e cinco faixas de Revoluções
Por Minuto. Com a ajuda dos preços congelados do Plano Cruzado, 500 mil cópias
são vendidas antecipadamente. Rapidamente as vendas de Rádio Pirata Ao Vivo
disparam e chegam a 3,7 milhões. O RPM transforma-se na banda de maior vendagem
da indústria fonográfica nacional até então. O sucesso foi tanto que, no mesmo
ano, o grupo foi o tema principal de uma edição integral do programa
jornalístico Globo Repórter, com reportagem de Pedro Bial.
Porém, o vocalista Paulo Ricardo passou a ser conhecido
apenas como "sex symbol" e procurado e visto por jornalistas e fãs
como se fosse modelo e não músico.
1987: a primeira separação
Mesmo com todo o sucesso no Brasil e em países como França e
Portugal, a banda passava por uma situação difícil.
Em junho, houve o lançamento oficial de um disco mix,
intitulado RPM & Milton, com a participação do cantor Milton Nascimento.
O fracasso do projeto RPM Discos, um selo próprio do grupo,
acabou causando conflitos entre seus integrantes. Chegou-se a produzir um LP
com o grupo paulista Cabine C (liderado pelo ex-Titã Ciro Pessoa), que prensado
e distribuído pela RCA, foi um grande fracasso comercial. Ainda em 1987, Paulo
Ricardo, Fernando, Schiavon e P.A. anunciaram a separação oficial do grupo.
1988: Quatro Coiotes
O grupo retomou as atividades em 1988, com o álbum
"RPM" (mais conhecido como Quatro Coiotes), com uma tiragem inicial
de 250 mil cópias. Na gravadora, o RPM ainda tinha destaque, pois chegara a
empatar com Roberto Carlos em termos de vendagem, ainda a maior fonte de
receita da empresa.
Separados há mais de seis meses, a banda ressurgia
aparentemente mais amadurecida, com um disco basicamente com base na percussão
(do brasileiro Paulinho da Costa, radicado nos EUA). O som é estritamente alto,
com o instrumental sobrepondo-se às letras (todas, exceto "Ponto de
Fuga", de Paulo Ricardo). Destacam-se também o erotismo de A Dália Negra e
também a critica social de O Teu Futuro Espelha Essa Grandeza, com participação
de Bezerra da Silva. O disco contou com tiragem inicial de 250 mil cópias (na
época, disco de platina), que foram bem vendidas. Apesar disso, o número era um
fracasso para os padrões do RPM, que se separa novamente.
O grupo ainda viria a realizar a regravação de "A
página do relâmpago elétrico", de Ronaldo Bastos e Beto Guedes, para o
disco/tributo ao compositor Ronaldo Bastos, intitulado "Cais",
lançado pela Som Livre, em 1989.
1993: Paulo Ricardo & RPM
Apesar de não contar com o tecladista Luiz Schiavon e com o
baterista Paulo P.A. Pagni, este disco é considerado por muitos como o terceiro
disco de estúdio da banda. Com Paulo Ricardo (voz e baixo), Fernando Deluqui
(guitarras), Marquinho Costa (bateria) e Franco Júnior (teclados), este é o
disco mais pesado da banda. Sem a influência de Schiavon a banda aposta em
guitarras pesadas e solos bem construídos por Deluqui. O disco, mesmo
apresentando excelente qualidade musical, não refletiu o sucesso nos palcos e
nas vendas. Muitas bandas do rock brasileiro dos anos 80 caíram no ostracismo,
principalmente com o fenômeno da música sertaneja e do axé music. Após a
malfadada turnê do disco, Paulo e Fernando resolveram seguir caminhos
diferentes. O guitarrista gravaria um disco solo e, em 1995, tocaria com os
Engenheiros do Hawaii. Paulo Ricardo, por sua vez, trilharia os caminhos da
MPB.
2002: MTV RPM 2002
Em 2001, os quatro músicos do RPM se encontraram novamente
para ensaiar, sem maiores pretensões, os antigos sucessos. Percebendo o
entrosamento perfeito e a vontade de todos de estarem juntos novamente nos
palcos, deram início ao retorno do RPM, inclusive com o retorno do empresário
Manoel Poladian, considerado o "quinto coiote".
Em 2001 é lançado o single "Vida Real", um cover
da canção "Leef" do holandês Han van Eijk, o tema oficial da primeira
edição do mundo do reality show Big Brother, que foi escolhido como tema de
abertura da edição brasileira do mesmo.
A banda voltou à mídia com o CD e DVD MTV RPM 2002, gravado
no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, nos dias 26 e 27 de março de 2002.
Além dos grandes sucessos, a banda apresenta canções inéditas, como Carbono 14,
Rainha, Vem Pra Mim e Onde Está o Meu Amor (gravada em estúdio e incluída na
trilha sonora da novela Esperança, da (Rede Globo). Destacam-se também as
participações do músico pernambucano Otto, no instrumental Naja (incluído
apenas no DVD); de Roberto Frejat, do Barão Vermelho, na regravação de
Exagerado, sucesso de Cazuza; e a participação virtual de Renato Russo na
canção A Cruz e a Espada. O CD vendeu mais de 300.000 mil cópias, obtendo o disco
de platina.
Em 2003, novamente com a MTV, participaram do projeto Luau
MTV.
2003: Nova separação
O grupo, com o sucesso do projeto da MTV, começou então uma
nova turnê por todo o Brasil, que não durou muito tempo. Especulações dizem que
a banda se separou após os outros integrantes descobrirem que Paulo Ricardo
havia registrado todos os direitos em seu nome, iniciando uma disputa judicial
pela marca RPM. Outros dizem que houve divergências quanto à sonoridade da
banda.
Ainda nessa época seria lançado um novo CD do RPM, porém,
com as divergências quanto a banda, o projeto foi abandonado.
Luiz Schiavon e Fernando Deluqui, juntamente com André
Lazzarotto, lançaram o álbum LS&D (Viagem na Realidade) (2000 cópias foram
lançadas). A canção "Madrigal", que foi tema de abertura da
telenovela Cabocla, foi bem executada.
Paulo Ricardo e o baterista Paulo P.A. Pagni formaram a
banda PR.5. Mesmo com o fracasso do cd Zum Zum, Paulo Ricardo lançou a canção
Eu Quero Te Levar.
Paulo Ricardo lançou em 2006 o CD e DVD Acoustic Live, com
covers de clássicos internacionais, como "Beautiful Girl" (INXS) e
"Love Me Tender" (Elvis Presley). Nesse mesmo ano, no segundo
semestre Paulo Ricardo, P.A e Luiz Schiavon tocaram juntos no programa Domingão
do Faustão, um encontro memorável que relembrou grandes sucessos da banda RPM.
2007: A volta
Em 2007, Paulo lança o CD Prisma, com uma pegada pop rock
com as faixas "Diz" e "A Chegada", contando com os membros
do PR.5 como músicos de apoio, inclusive o baterista Paulo P.A. Pagni e a
participação de Luiz Schiavon na canção "O dia D, A hora H".
Ainda em 2007, o grupo RPM tocou junto com todos os seus
integrantes em São Paulo, com grande sucesso.
A banda anunciou o lançamento de uma caixa com os 3
primeiros álbuns da banda e mais um CD com remixes, covers e faixas não
lançadas, junto com o DVD Rádio Pirata - O Show, contendo o registro de um show
realizado em Dezembro de 1986, em São Paulo, filmado pela Rede Globo.
Em 2007 Fernando Deluqui lança o seu segundo disco solo
intitulado de DELUX, um disco bem elaborado que conta com participação de
Schiavon na composição da canção "Chuva".
Luiz Schiavon foi tecladista, maestro e diretor musical do
programa Domingão do Faustão da Rede Globo de 2004 até 2011.
2011: Elektra
No final do ano de 2010, Paulo Ricardo postou em seu Twitter
que a banda iria se reunir para gravar um novo álbum em 2011. Schiavon
também confirmou a pretensão de retornarem, afirmando estarem vendo
possibilidades para a volta aos palcos, já que sua banda no Domingão do Faustão
não iria continuar em 2011.
Dias após aos boatos, Schiavon confirma em seu twitter que a
banda já estava compondo para o novo álbum. Segundo Paulo Ricardo, a banda
queria fazer um som que lembrasse bandas atuais que misturam rock com música
eletrônica como Muse, The Killers, Blur, entre outros[3] . Houve alguns boatos
em relação ao produtor Liminha, que foi responsável pela produção de grande
parte das bandas da década de 80 e 90, como Titãs, Os Paralamas do Sucesso,
Ultraje a Rigor, Ira!, Kid Abelha, Cidade Negra, Chico Science & Nação
Zumbi, O Rappa, entre outros. Mas o álbum foi produzido por Paulo e Schiavon.
Além disso, os shows da turnê de divulgação do álbum contaram com a direção de
Ulysses Cruz. Nessa época, houve boatos que a banda iria se apresentar na
quarta edição do Rock In Rio, o que aconteceu nos meses de setembro e
outubro.
A pré-estreia da Tour 2011, aconteceu no honrado evento de
São Paulo "Virada Cultural". Um mês após esta apresentação, foi
divulgado o título do álbum, chamado Elektra e foi disponibilizado quatro
músicas para download no site oficial da banda. As canções, "Muito
Tudo", "Crepúsculo" e "Ela é demais (pra mim)"
apresentavam o tom do disco, mais voltado para a música eletrônica. A quarta
canção, "Dois Olhos Verdes" é mais familiar ao som do RPM dos anos
80, e foi escolhida para ser o primeiro single.
Inicialmente a banda liberaria 4 faixas mensalmente no site
oficial e lançaria o disco no meio do ano, mas a promessa não foi cumprida, e o
álbum (junto com as canções até então desconhecidas) foi lançado apenas no dia
6 de dezembro. O álbum foi lançado pela Building Records em um formato duplo,
sendo o segundo CD formado por remixes de algumas das faixas do álbum.
O disco Elektra, além do flerte com a música eletrônica,
também se apoia bastante nos arranjos de Luis Schiavon, que junto com os
sintetizadores eletrônicos praticamente monopoliza a condução das canções. As
letras são as mais leves de toda a discografia da banda, priorizando temas como
amor e diversão - apenas duas canções, "Muito Tudo" e "Problema
Seu" carregam um tema mais reflexivo.
Desde o final de dezembro o álbum encontra-se na lista dos
40 álbuns mais vendidos no país.
A estreia da nova turnê foi no dia 20 de maio de 2011, no
Credicard Hall, em São Paulo. No entanto, no dia 15 de maio de 2011 a banda se
apresentou no programa Domingão do Faustão. O RPM têm continuado a turnê desde
então.
Em novembro de 2012, a banda se apresenta no programa O
Melhor do Brasil da Rede Record, sendo a primeira banda a tocar Ao Vivo no
quadro Vai Dar Namoro, aonde o apresentador Rodrigo Faro não escondia sua
empolgação, sendo que o mesmo se declarou fã da banda diversas vezes.
Livro: Revelações Por Minuto
Em dezembro de 2007, o livro "Revelações Por
Minuto" foi lançado, contando os detalhes da trajetória da banda, desde
seu início (1984) até o seu suposto "fim" (1989). O livro foi
promovido em uma grande coletiva de imprensa em São Paulo, contando com a
presença do autor, Marcelo Leite de Moraes, e os quatro integrantes da banda.
É
um filme estadunidense de 1987, uma comédia dramática de guerra dirigida por
Barry Levinson.
Em 1965, o DJ Adrian Cronauer é recrutado para
comandar o programa de rádio das forças armadas estado-unidenses no Vietnã,
especificamente em Saigon. Irreverente, ele agrada aos soldados, mas enfurece
Steven Hauk, um segundo-tenente e superior imediato de Cronauer, que tinha uma
necessidade enorme de provar que era superior hierarquicamente. Movido pela
inveja e ciúme, ele tenta prejudicar Cronauer, mas a sua popularidade é tal que
é protegido pelos altos escalões.
Elenco:
Robin
Williams .... Adrian Cronauer
Forest
Whitaker .... recruta Edward Montesque Garlick
Recebeu
uma indicação, na categoria de melhor ator (Robin Williams);
Globo
de Ouro 1988 (EUA;
Venceu
na categoria de melhor ator - comédia / musical (Robin Williams);
BAFTA
1989 (Reino Unido);
Recebeu
duas indicações, nas categorias de melhor ator (Robin Williams) e melhor som;
American
Comedy Awards 1988 (EUA);
Robin
Williams venceu na categoria de ator mais engraçado em cinema;
Political
Film Society 1989 (EUA);
Venceu
na categoria Paz.
Curiosidades do Filme:
O
orçamento de Bom dia, Vietnã foi de treze milhões de dólares;
O
verdadeiro Adrian Cronauer disse que apenas 45% do filme retrata a realidade
dos fatos e que se ele tivesse agido como Robin Williams agiu no filme,
certamente teria enfrentado a corte marcial;
Ao
contrário do personagem no filme, o verdadeiro Adrian Cronauer não usava de
comédia em seu programa de rádio e nem foi expulso pelos militares; ele deixou
o Vietnã porque seu período de trabalho tinha terminado.
Lançada como a faixa de abertura
de seu sétimo álbum de estúdio, Beggars Banquet de 1968, ela foi escrita por
Mick Jagger e creditada a Jagger e Richards. A revista Rolling Stone
classificou-a na 32ª posição em sua lista das 500 melhores canções de todos os
tempos.
Foi composta por Mick Jagger com inspiração no
livro O Mestre e Margarida, do escritor soviético Mikhail Bulgakov, e em
Baudelaire. Jagger escreveu-a como canção folk, inspirada em Bob Dylan, porém
segundo algumas fontes, a canção teria sido inspirada em uma visita de Jagger a
um centro de candomblé na Bahia, mas foi Keith Richards quem sugeriu o ritmo,
que lembra um samba, a canção motivou várias acusações de satanismo feitas
contra a banda.
Após quase três décadas, foi regravada pela
banda norte-americana Guns N' Roses, tornando-se a última faixa do álbum de
coletânea dessa banda e sua décima-quarta música de maior sucesso. Também foi
acrescentada às trilhas sonoras dos filmes Entrevista com o Vampiro e Coming Home
(1978).
As gravações começaram no Olympia Sound
Studios no dia 04 de junho de 1968 e prolongaram-se pelos dias 5, 8, 9 e 10.
Durante os trabalhos, o verso "Who killed Kennedy?" ("Quem matou
Kennedy?"), que fazia referência ao assassinato de John F. Kennedy, foi
modificado para "Who killed the Kennedys?" ("Quem matou os
Kennedys?"), por causa do assassinato de Robert Kennedy. O diretor de
cinema francês Jean-Luc Godard fez um documentário chamado One Plus One (porém
mais conhecido pelo nome da música) tendo como pano de fundo a gravação da
música. O documentário mostra a banda ensaiando a letra em diversos ritmos,
acabando por escolher o lançado em disco. Entre as gravações, o filme retrata a
dissolução do então guitarrista da banda, Brian Jones, o grupo radical Panteras
Negras e a contracultura americana emgeral. Em outro documentário, The Stones
In The Park, de 1969, Jagger apresenta um grupo africano como
"percussionistas de samba" para um solo de introdução e depois
acompanhamento da apresentação da canção que encerra o concerto ao vivo no Hyde
Park..
É uma balada escrita por Eric Clapton e Will Jennings, ela
fala da dor que Clapton sentiu com a morte de seu filho de quatro anos, Conor
Clapton, que caiu do 53° andar, da janela do apartamento de seu amigo, em 20 de
março de 1991. Clapton, que chegou no apartamento logo após o acidente, ficou
visivelmente (e obviamente) perturbado após o ocorrido.
Este foi um dos
maiores sucessos de Clapton, chegando ao 1° lugar na Billboard dos EUA.
Will Jennings, que
trabalhou com Clapton na música, relutou no início em ajudá-lo. A canção foi
inicialmente apresentada na trilha sonora do filme Rush e ganhou três Grammy
Awards para Canção do Ano, Gravação do Ano e Performance Vocal Pop Masculino,
no Grammy Awards 1993.
Em 2004, Tears in
Heaven ficou na 362° posição na lista da Revista Rolling Stone das 500 melhores
canções de todos os tempos.
Este foi um dos
maiores sucessos de Clapton, chegando ao 1° lugar na Billboard dos EUA.
A canção foi
inicialmente apresentada na trilha sonora do filme Rush e ganhou três Grammy
Awards para Canção do Ano, Gravação do Ano e Performance Vocal Pop Masculino,
no Grammy Awards 1993.
Clapton parou de
tocá-la em 2004, bem como a canção My Father's Eyes, afirmando: "Eu não
sentia mais a sensação de perda, que é uma parte integrante dessas composições.
Eu preciso me conectar com os sentimentos que havia quando compus essas
canções. Acho que esses sentimentos se foram, e eu não quero que eles voltem
novamente. Minha vida mudou desde então. Canções assim só precisam de uma pausa
e talvez eu volte a apresentá-las de uma maneira nova".
Foi um grupo
vocal americano, do subúrbio Sojourner Truth em Detroit, Michigan, que foi
formado em 1976. O grupo é melhor conhecido por sua música de 1977 "Float
On", que atingiu o número 2 na parada da Billboard Hot 100, e número 1 na
UK Singles Chart e número 5 na parada de singles na Irlanda.
Formada pelo ex-membro do The Detroit Emeralds, o
cantor James Mitchell, com seu irmão Paul Mitchell, Larry Cunningham, Charles
Clark e Ralph Mitchell (apesar do nome, não era parente dos irmãos Mitchell). A
maioria do grupo era do subúrbio Sojourner Truth, na área leste de Detroit.
James
Mitchell escreveu o maior sucesso da banda, "Float On", com Arnold
Ingram e Marvin Willis. A letra destaca cada membro da banda, que se apresenta
com seu nome, signo e o tipo ideal de parceira romântica. A canção foi
produzida por Woody Wilson. Se tornou um sucesso mundial em 1977 pela ABC
Records, atingindo #1 nos EUA na parada R&B, #2 na Billboard Hot 100, e #1
na parada de singles da Irlanda.
Os singles
seguintes como "You Don't Have to Say You Love Me" (#28 na Billboard
R&B) não obteve o mesmo sucesso. O grupo continuou a gravar, lançando
quatro álbuns de estúdio nos anos seguintes. Uma nova gravação de "Float
On" foi gravada em 2001 para o álbum Still Standing do grupo Full Force.
Por volta do mês de Outubro de 1966, surge a banda JOELHO DE
PORCO! num festival interno do Colégio
Rio Branco, localizado na capital de São Paulo, E desde então, o primeiro
fiasco do JOELHO DE PORCO, ficou perpetuado em tal Festival, com a desclassificação
sumária do concorrente, por suposto desrespeito ao público sua primeira formação
era:
Fábio Gasparini - guitarrista
Gerson Tatini - contrabaixista
Próspero Albanese - baterista
Celso - sanfona muda
Direcionados por Aracy de Almeida(cantora e Jurada do programa
Silvio Santos) em maio de 1972 o grupo precursor
do movimento punk no Brasil apareceu e tocaram no Tuca em São Paulo já com a formação:
-Tico Terpins (violão,voz, guitarra base – ex-Os Baobás)
Walter Baillot (guitarra solo – ex-Provos e Século XX –
substituto de Gerson Tatini, convidado pelo baixista Rodolfo Ayres Braga)
-Conrado Assis Ruiz (guitarra, piano e vocais – ex-Mona)
Gerson Tatini (baixista que tocou guitarra por alguns meses,
em 1972)
Ricardo Petraglia (vocal)
Zé Rodrix pianista
Com esta formação, em
1972, gravaram o compacto simples "Se Você Vai de Xaxado, Eu Vou de Rock
And Roll/Fly America", produzido pelo ex-Mutantes Arnaldo Baptista. Dois
anos depois, o Joelho lançou seu primeiro LP, um dos mais elogiados discos do pop da época, misturando rock pesado e
referências tropicalistas em faixas como Boeing 723897 e Mardito Fiapo de Manga.
Em 1976, entrou o vocalista (e, em seguida, ator) Ricardo
Petraglia, que participou de alguns shows. Logo após, entra o cantor argentino
Billy Bond, com quem a banda partiria para uma linha mais agressiva, próxima do
punk rock que explodia naquela mesma época na Inglaterra.
Nesta fase, começa o desmanche da formação original da
banda, com a saída dos músicos Conrado Assis Ruiz, Rodolfo Ayres Braga e Walter
Baillot.
Em 1977, o Joelho gravou LP homônimo e, pouco tempo depois,
encerrou suas atividades. Tico Terpins partiu para o mercado dos jingles
publicitários, montando o estúdio Audio Patrulha.
Em 1983, Terpins – juntamente com Próspero Albanese e o
cantor e compositor Zé Rodrix (ex-Sá, Rodrix e Guarabyra) – remontaram o
Joelho, que voltou com o LP duplo Saqueando a Cidade, cujos
sucessos são: Vigilante Rodoviário, Vai Fundo e Funicoli, Funicolá (versão roqueira da tradicional canção
italiana).
Com o vocalista e fotógrafo David Drew Zingg, a banda ganhou
o prêmio de melhor letra do Festival dos Festivais da TV Globo, em (1985), por
"A Última Voz do Brasil". Em 1988, o Joelho de Porco lançou o LP
"18 Anos Sem Sucesso", com repertório do pop americano pré-rock. Na
década de 1990, David tornou-se conhecido pela coluna que escrevia em inglês e
que era publicada na Folha de S.Paulo, sob tradução de Clara Allain.
Em 1998, Tico Terpins morreu de enfarte. Em 2000, foi a vez
de David Drew falecer, com falência múltipla de órgãos.
Em 22 de maio de 2009, no início da madrugada de
sexta-feira, o cantor e compositor Zé Rodrix morreu em São Paulo, aos 61 anos
de idade. Conforme uma pessoa próxima, o músico havia saído com a mulher mas
começou a se sentir mal e retornou para casa por volta de meia-noite. A família
acionou uma filha do artista que é médica e que prestou os primeiros socorros
ao pai. Ainda quando aguardava a chegada da ambulância para ser removido a um
hospital, ele passou mal e faleceu. Zé Rodrix foi responsável por vários
jingles de sucesso. No entanto, ficou imortalizado na MPB ao compor “Casa no
Campo”, uma das grandes interpretações de Elis Regina e que embalou a geração
bichogrilo setentista.
A banda Joelho de Porco reuniu 3 músicos em sua formação
original: Conrado Assis Ruiz – vocalista, guitarrista e pianista; Prospero
Albanese – bateria e vocal e Rodolfo Ayres Braga – baixo e vocal, ambos para um
show na "Virada Cultural" em São Paulo em maio de 2009, para milhares
de fãs na Praça da República. Participaram também Franklin Paollilo – bateria e
João Paulo Almeida – piano e vocal (que tocou em um Festival de Música em 66 no
Colégio Rio Branco, onde surgiu a ideia do nome Joelho de Porco).
É a quinto single do segundo álbum de mesmo nome da banda de heavy metal Iron Maiden. A música foi escrita inspirada em um pesadelo do fundador da banda, Steve Harris após ver o filme Damien: Omen II (A Profecia II) e na história do poema Tam o' Shanter. "The Number of the Beast" é um dos maiores sucessos da banda e é sempre executada durante concertos e chegou ao décimo oitavo lugar das paradas britânicas. A canção é bastante conhecida pelo estridente e grutal grito de Bruce Dickinson segundos após a introdução. No documentário sobre o álbum de mesmo nome, parte da série Classic Albums da BBC, Dickinson conta que o produtor Martin Birch forçava ele a cantar durante várias vezes as quatro primeiras linhas durante várias e várias horas. Todo esse treino culminou em um tom cada vez mais estridente do grito no começo da música.
A banda originalmente havia contratado o famoso ator de filmes de terror Vincent Price para ler o texto de introdução. No entanto, de acordo com Dickinson, Price disse que não faria nada por menos de £25.000. Para não ter que pagar tudo isso, a banda foi obrigada a contratar um locutor, Barry Clayton, que lia histórias de terror na rádio Capital 95.8.
A frase de abertura "Woe to you O earth and sea for the Devil sends the beast with wrath because he knows the time is short (Ai dos que habitam na terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo)/Let him who hath understanding reckon the number of the beast for it is a human number/its number is six hundred and sixty six (Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é um número do homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis)" foi tirada diretamente do livro Apocalipse (12:12) e (13:18).
O desenho da capa do single mostra Eddie segurando a cabeça do Diabo. Essa capa é uma espécie de rescaldo da capa do single anterior, em que Eddie aparece lutando contra o Diabo, sugerindo então que Eddie ganhou a batalha. Existe uma versão muito rara do single em vinyl vermelho.
O videoclipe original mostra a
banda tocando a música com pequenas cenas de filmes de terror intercaladas
incluindo Godzilla, War of the Colossal Beast, The Crimson Ghost, How to Make a
Monster, Nosferatu e The Angry Red Planet. O logotipo do The Misfits também
aparece rapidamente na tela. Além dessa, também existem outras referências ao
The Misfits no videoclipe, como a aparição do monstro do filme The Angry Red
Planet que foram utilizados na capa do álbum Walk Among Us da banda. Durante a
metade do solo de guitarra, um casal de dançarinos, cada um com uma placa
escrito "6" pendurada nas costas aparece fazendo passos de dança no
meio do palco em que a banda está tocando. A dançarina depois aparece com uma
mascara de lobo e Eddie aparece também no meio do palco ao final da música. Uma
versão alternativa do vídeo existe onde as cenas dos filmes são omitidos e o
vídeo é, basicamente, a banda tocando a música (apesar de o casal dançando
ainda aparecer). Também existe um outro vídeo(disponível no DVD Visions of the
Beast), com animações em flash.
The Number Of The Beast - 1982
01. Invaders
02. Children Of The Damned
03. The Prisioner
04. 22 Acacia Avenue
05.The Number Of The Beast
06. Run To The Hills
07. Gangland
08. Total Eclipse
09. Haloweed Be Thy Name
Formação:
Bruce Dickinson - Vocais
Steve Harris - Baixo e Backing Vocals
Dave Murray - Guitarra
Adrian Smith - Guitarra e Backing Vocals
Clive Burr - Bateria
Em Dezembro de 2001 faleceu Barry Clayton, a voz da citação de abertura The Number Of The Beast.