É o título
de uma canção escrita por Jack Nitzsche, Buffy Sainte-Marie e Will Jennings.
Ela foi gravada por Joe Cocker e Jennifer Warnes para o filme de 1982 An
Officer and a Gentleman, no Brasil lançado com o nome A Força do Destino.
Richard Gere recusou-se a filmar o final do
filme, a cena onde Zack chega à fábrica de Paula vestindo seu uniforme naval
branco e a carregaria pela fábrica. Ele acreditou que não iria ser
interessante, por ser muito sentimental. O diretor Taylor Hackford concordou
com Gere, até que, durante um ensaio, as pessoas começaram a aplaudir e chorar.
Quando Gere viu a cena mais tarde, com a música Up Where We Belong adicionada,
ele disse que lhe deu calafrios. Gere convenceu-se que Hackford fez a decisão
certa.
O produtor Don Simpson, sem sucesso, exigiu
que Up Where We Belong fosse cortada de An Officer and a Gentleman, dizendo: A MÚSICA
NÃO É BOA, NÃO É UM HIT.
O single, lançado pela Island Records em
1982, tornou-se um número um na Billboard Hot 100 em 6 de novembro de 1982 e
se manteve nesta posição durante três semanas, atingindo também o número 7 no
UK Singles Chart.
Up Where We Belong ganhou o Globo de Ouro de
Melhor Canção Original e o Oscar de melhor canção original em 1983. Também
conquistou o prêmio BAFTA de Melhor Canção Original em 1984. Cocker e Warnes
também ganharam o Prêmio Grammy para Melhor Performance Pop por um Duo ou Grupo
com Vocais em 1983 pela interpretação desta canção.
Armando da Costa Macêdo, conhecido como Armandinho
(Salvador, 22 de maio de 1953), é um instrumentista, cantor e compositor
brasileiro, nascido na Bahia. É filho de Osmar Macêdo (da dupla Dodô e Osmar),
músico e idealizador do trio elétrico.
Armandinho formou o
grupo de frevo Trio Elétrico Mirim em 1962 e em 1967 a banda de rock Hell's
Angels. Em 1969, apresentou-se no programa A grande chance, da TV Tupi,
apresentado por Flávio Cavalcanti. Classificou-se em 1º lugar na fase eliminatória,
e no ano seguinte foi contratado pela emissora para gravar seu primeiro disco,
um compacto duplo e posteriormente um LP. Em 1974 juntou-se a seu pai e outros
músicos para formar a banda Trio Elétrico Armandinho, Dodô & Osmar,
lançando diversos discos carnavalescos ao longo da década de 80.
Paralelamente, no
final dos anos 70, Armandinho formou o conjunto A Cor do Som, que inicialmente
serviu de banda de apoio a Moraes Moreira (que também apresentava-se no Trio
Elétrico Armandinho, Dodô e Osmar). Ao lado de Dadi (baixo e vocal), Mú
Carvalho (teclados e vocal), e Gustavo Schroeter (bateria), a banda lançou seu
primeiro disco em 1977 e se notabilizou pela alta qualidade instrumental,
mesclando sonoridades de rock, jazz e música brasileira. Em meados de 1979 Ary
Dias(percussão e vocal), que também tocava no Trio Elétrico, passa a integrar o
grupo, e apresentam canções inéditas no Festival de Jazz de Montreux na Suíça.
Alcançam novo patamar de sucesso ao introduzirem canções cantadas a partir do
disco seguinte, o álbum Frutificar. Beleza pura(Caetano Veloso), Abri a
porta(Gilberto Gil - Dominguinhos), Zanzibar(Armandinho - Fausto Nilo) tocaram
intensamente nas rádios.
Armandinho deixa a banda em meados de 1981 para se dedicar à
carreira solo e seu projeto com Dodô e Osmar. Ao longo dos anos seguintes, tem
dado continuidade a seu trabalho instrumental, voltado para o choro e outros
gêneros, gravando e se apresentando ao lado de músicos como Raphael Rabello,
Paulo Moura, Época de Ouro, Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Caetano Veloso,
Yamandú Costa, entre outros. Em 2005 se reúne novamente com A Cor do Som,
gravando um disco acústico e realizando shows esporádicos.
Discografia:
1974 - Jubileu de Prata
1975 - É a Massa
1976 - Bahia, Bahia, Bahia...
1977 - Pombo Correio
1978 - Ligação
1979 - Viva Dodô & Osmar
1980 - Vassourinha Elétrica
1980 - Trio Elétrico Instrumental(compilação)
1981 - Incendiou o Brasil
1982 - Folia Elétrica
1983 - A Banda de Carmen Miranda
1983 - Armandinho e o Trio Elétrico de Dodô e Osmar
1985 - Chame Gente
1985 - Dá um Break (compacto)
1987 - Aí Eu Liguei o Rádio
1988 - Trio Espacial
1991 - Estado de Graça
1996 - filhos da Alegria
2000 - Jubileu de Ouro
A Cor do Som:
1977 - A Cor do Som
1978 - Ao Vivo em Montreux
1979 - Frutificar
1980 - Transe Total
1981 - Mudança de Estação
1996 - Ao Vivo no Circo
2005 - A Cor do Som Acústico
O álbum Mudança de
Estação foi o último álbum da Cor do Som com a participação de Armandinho,
antes do fim da banda em 1987 e do retorno da banda em 1996, com o álbum Ao
Vivo no Circo.
Solo:
1969 - Armando Macêdo – (compacto duplo)
1989 - Brasileirô
1993 - Instrumental no CBB - Época de Ouro e Armandinho
1996 - Brasil Musical - Série Música Viva - Armandinho e
Raphael Rabello
1997 - O Melhor do Chorinho Ao Vivo - Armandinho e Época de
Ouro